Novo Jardim de Alah está suspenso pela Justiça

Projeto vencedor da Consórcio Rio + Verde foi suspenso a pedido da 2ª colocada, a Duchamp. Despacho foi dado um dia antes do recesso do Poder Judiciário

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Pedestre caminha em frente ao gramado do Jardim de Alah • Foto: Rafa Pereira, Diário do Rio

O Desembargador Carlos Eduardo Moreira da Silva, da Terceira Câmara de Direito Público, suspendeu a concessão da Prefeitura do Rio ao Consórcio Rio + Verde que venceu a licitação para recuperar e manter o Jardim de Alah pelos próximos 35 anos, em um investimento previsto de R$ 85 milhões. Pelo projeto seria construído um estacionamento subterrâneo, além de quiosques formando áreas comerciais no parque e pontes levando mais acessibilidade aos entornos do canal.

O pedido da suspensão da concessão foi feito pela empresa Duchamp Administrações de Centros Comerciais, que ficou em 2º lugar no certame, apesar de ter feito a maior proposta financeira. Eles já tinham entrado com uma ação na Comissão de Licitação da Prefeitura do Rio, que negou o recurso. Na ação no Judiário a Duchamp alega que o consórcio vencedor não comprovou a sua qualificação técnico-operacional para gerir o espaço e, portanto, teria descumprido as regras do edital e da lei de licitações. A Duchamp afirmou ainda que a Rio + Verde não apresentou atestados de experiência na administração de empreendimentos de uso público. Os advogados que defendem a empresa são um time que incluem os escritórios Sergio Bermudes, Fux Advogados, TCMB e Salomão advogados.

O consórcio Rio + Verde, com vistas à comprovação de sua capacidade técnica para execução do objeto do certame, limitou-se a apresentar uma única declaração do município de Curitiba, cuja beneficiária, pasme excelência, é empresa estranha à concorrência, sem nenhum vínculo societário com as sociedades empresárias consorciadas, tal como exigido pelo edital“, diz a ação, protocolada na 4ª Vara de Fazenda Pública.

A Duchamp Participações foi a que deu a maior outorga, com R$ 30 milhões. Em segundo lugar ficou o Consórcio Rio + Verde, com R$ 18 milhões e, em terceiro, o Consórcio Novo Jardim de Alah, com R$ 4 milhões como valor de outorga. O município avalia as propostas técnica e financeira para definir o projeto vencedor. Segundo o Município, a qualidade do projeto tem peso maior que a proposta financeira.

O Consórcio Rio + Verde, vencedor da licitação, é formado pelas empresas Accioly Participações, pela DC Set Group, além de Opy e Pepira. Despacho foi dado no dia 19 de dezembro, um dia antes do recesso do Poder Judiciário, que começou no dia 20 de dezembro de 2023 e termina em 20 de janeiro de 2024, funcionando em sistema de Plantão.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Novo Jardim de Alah está suspenso pela Justiça
lapa dos mercadores 2024 Novo Jardim de Alah está suspenso pela Justiça

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui