As capitais brasileiras estão entre as rotas preferidas dos viajantes que vão usar o transporte rodoviário para se deslocar no período entre Natal e Ano Novo. Segundo o levantamento da DeÔnibus, empresa de vendas de passagens rodoviárias, dos 10 destinos mais procurados entre os dias 22 e 31 de dezembro, sete deles são capitais, e a primeira delas é o Rio de Janeiro (RJ), seguido por São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Cabo Frio (RJ), Praia Grande (SP), Porto Alegre (RS) e Paraty (RJ).
A alta demanda nessa época faz as viações aumentarem a oferta de ônibus nas rodoviárias para darem conta do grande volume de passageiros. Segundo dados da Rodoviária Novo Rio mais de meio milhão de pessoas devem passar pelo local entre os dias 21 de dezembro e 02 de janeiro.
Segundo Fernando Santos, head comercial da DeÔnibus, nessa época as capitais recebem muitos turistas por conta dos eventos festivos que as cidades ajudam a promover. “As capitais são conhecidas por sediarem eventos festivos marcantes, como o Réveillon na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e o tradicional Réveillon da Avenida Paulista, em São Paulo. Milhões de brasileiros se deslocam de todos os cantos do Brasil para acompanhar os shows e as queimas de fogos, e por isso, esses eventos conseguem cativar um público diversificado em busca de celebrações especiais”, explica Santos.
Entre os destinos mais procurados, outro dado chama a atenção, o tipo de poltrona escolhida pelos viajantes: quase 50% dos passageiros optaram pelo assento convencional, a opção mais simples disponível hoje. Já as poltronas semi leito e executivo, somam quase 22% cada, seguidas por leito, com 5% e leito-cama com quase 2%.
Santos explica ainda que o assento convencional se destaca pois ainda existem rotas que não disponibilizam outros tipos de poltrona. “Mesmo com uma busca maior por mais conforto nas viagens rodoviárias e viações que oferecem um serviço VIP igual ao de um aeroporto, alguns trechos ainda possuem frotas com poltronas mais acessíveis. Além disso, muitas vezes, os passageiros acabam prezando mais pelo preço e menos pelo conforto”.