Apesar do nome desse prédio do centro Rio de Janeiro mencionar um país europeu, a história da Casa França-Brasil remete a diversos acontecimentos históricos da nossa cidade e nosso país. Para muita gente, o hoje centro cultural, é considerado um lugar que exala romantismo – o que pode ser uma boa pedida para o dia dos namorados que se aproxima.
O prédio, que foi especialmente encomendado por D. João VI ao arquiteto francês Grandjean de Montigny, em 1819, é considerado o primeiro registro do estilo neoclássico no Rio de Janeiro.
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A tendência neoclássica se espalhou pelo centro histórico do Rio de Janeiro, resultando em belíssimas obras espalhadas pela cidade.
Inaugurado no ano 1820, o edifício, a principio, foi usado como primeira Praça do Comércio do Rio de Janeiro, cidade sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Essa finalidade inicial não durou muito tempo. Quatro anos depois, em 1824, com o Brasil independente de Portugal, o prédio foi transformado em Alfândega. A função, escolhida por D. Pedro I, ficou em vigor até 1944.
Na década anterior, em 1938, o prédio havia sido tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional — atual IPHAN.
O local foi até 1952 um depósito para os arquivos do Banco Ítalo-Germânico e ainda, de 1956 a 1978, sede do II Tribunal do Júri.
No início dos anos 1980, as condições físicas do prédio não eram das melhores. Então, ano 1984, o antropólogo Darcy Ribeiro, à época Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, combinou recursos brasileiros e franceses para restaurar a construção e resgatar as linhas arquitetônicas originais do projeto.
Na década seguinte, em março de 1990, foi inaugurada a Casa França-Brasil. Os anos iniciais tiveram como norte a realização de exposições ecléticas, misturado e variando os temas das mostras.
“A partir de 2008, após um importante processo de obras estruturais e de restauração, a Casa França-Brasil assumiu nova missão institucional e linha curatorial, focadas na arte e cultura contemporâneas. Expoentes das artes visuais nacionais e internacionais, como Iole de Freitas, Laura Lima, Miguel Rio Branco, Cristina Iglesias e Chistian Boltanski já ocuparam a Casa França-Brasil com exposições individuais” diz um trecho do texto que apresenta o centro cultural no site oficial.
“Talvez por esse link direto com a França haja mesmo esse ar mais romântico na Casa França-Brasil. Mas, obviamente, esse não é o único atrativo. Lá sempre são expostas grandes obras de arte” conta Cláudio Fernandes, produtor cultural e pesquisador.