A Polícia Militar iniciou, nesta quarta-feira (17/01), uma investigação para apurar a conduta do policial acusado de enviar mensagens aos moradores do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, oferecendo serviços de segurança privada. A corporação identificou o agente e poderá aplicar punições rigorosas caso a denúncia seja confirmada.
O prefeito Eduardo Paes relatou em seu perfil no X (antigo Twitter) que moradores do Jardim Botânico foram abordados por dois homens interessados em oferecer serviços de segurança para um prédio do bairro. O valor do serviço seria de R$ 500 para residências e um salário mínimo (R$ 1.412) para condomínios.
Os moradores recusaram o serviço, ficando surpresos com a oferta. Um dos homens, que se identificou como suboficial da Polícia Militar, enviou as mensagens. A empresa mencionada na oferta, supostamente responsável pela segurança, alega ser legalizada, possui endereço fixo, CNPJ e emite nota fiscal eletrônica. O prefeito encaminhou o caso ao secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Em comunicado, a PM informou que iniciou uma investigação para o caso, destacando que não compactua com desvios de conduta, crimes ou abusos de autoridade. A Secretaria de Ordem Pública (Seop) confirmou que o delegado Brenno Carnevale recebeu as denúncias do prefeito, acionando o setor de inteligência da Seop para consolidar informações. A pasta também anunciou que formalizará as denúncias junto aos órgãos competentes para dar continuidade às investigações.
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