Cesta básica do Rio é a mais cara do Brasil, mostra pesquisa

Alta nos preços de produtos essenciais ajuda a explicar a primeira colocação do Rio de Janeiro no ranking nacional

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Cesta Básica (Foto: Meramente Ilustrativa)

Com valor médio de R$ 946, a cesta básica do Rio de Janeiro aparece no topo das mais caras do Brasil, é o que aponta um levantamento da empresa de inteligência de mercado Horus em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Segundo o estudo, o Rio teve, o valor foi registrado no mês de dezembro.

Ainda de acordo com a pesquisa, em janeiro de 2023, o valor era 874 reais, uma alta acumulada no ano de 8,2%. O aumento na cesta básica é reflexo da inflação, que está acima da média nacional. O índice do mês de dezembro, medido pelo IBGE, divulgado hoje, dia 11, revelou que o IPCA, ficou em 0,65% no Rio – acima da média nacional que foi de 0,56%.

A educadora financeira Aline Soaper, alerta que é preciso economizar para as compras não pesarem no bolso, agora em 2024.

Com um custo alto em relação a cesta básica, o brasileiro precisa buscar alternativas não apenas para economizar, mas principalmente para buscar outras fontes de renda. Adaptar as compras aos produtos que cabem no orçamento, evitar desperdícios e manter a despensa sempre organizada, vai ajudar a reduzir esse custo, mas isso não é suficiente para que uma família tenha uma boa qualidade de vida. Aumentar a renda deve ser prioridade das famílias.”, explica a profissional.

Para Leandro Rosadas, especialista em gestão de supermercados, as oscilações nos preços dos produtos essenciais foram decisivas para a alta.

Dos 18 produtos da cesta básica, o arroz foi um dos mais impactados, apresentando uma alta de 2,9% pelo quarto mês consecutivo. No entanto, a população sentiu ainda mais nos bolsos as altas expressivas nos legumes, com aumento de 10,2%, e nas frutas, com um incremento de 7,2%. Itens como banana, agora a R$ 12 reais o quilo, e batata inglesa, que praticamente dobrou de preço, chegando a R$ 10,98 o quilo, evidenciam a complexidade do cenário”, ressalta o especialista.

A alta de 4,6% no feijão e de 3,6% no óleo também contribui para o aumento no custo da cesta básica. Nem mesmo o ovo escapou, apresentando uma elevação de 2,0%. Diante desse panorama, a carne vermelha teve um aumento expressivo de 4,1%, tornando-se crucial considerar alternativas mais acessíveis, como o frango (-0,8%) e porco (-5,4%), que estão mais em conta“, completa Rosadas.

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