A Região Metropolitana do Rio de Janeiro enfrenta uma crise humanitária após intensas chuvas que causaram mortes e enchentes no último fim de semana. Em meio a esse problema, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, também conhecida como Adra Brasil, iniciou atividades de apoio às vítimas de cidades como Belford Roxo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, todas localizadas na Baixada Fluminense.
Em resposta imediata, a Adra mobilizou equipes para avaliar as necessidades urgentes das comunidades atingidas. De acordo com Kerlisson Magalhães, líder da instituição, a estreita colaboração com autoridades locais e residentes permitiu um entendimento claro do cenário e das prioridades de ajuda.
Uma unidade móvel chegará ainda nesta sexta-feira (19/01) para prestar atendimento gratuito, inicialmente, às vítimas de Nova Iguaçu, com serviços como distribuição de marmitas e lavagem de roupas. A carreta ficará na Praça do Km 32, ao lado da Clínica da Família situada na Estrada Rio-São Paulo.
A carreta solidária é equipada para fornecer serviços de emergência e está preparada para atender às vítimas da enchente que afetou milhares de famílias cariocas. Com capacidade para fornecer até 4.500 refeições diárias e lavar até 500kg de roupas, o foco da Adra Brasil tem sido na distribuição de refeições prontas, serviços essenciais de lavanderia e fornecimento de cartões para aquisição de produtos de higiene.
”Essas ações visam oferecer alívio imediato às famílias que perderam suas casas e meios de subsistência”, explica Kerlisson.
Além disso, a Adra lançou uma campanha de arrecadação de fundos para ampliar sua capacidade de assistência.
”Essa iniciativa busca engajar a comunidade mais ampla na ajuda aos afetados, reforçando o espírito de solidariedade em tempos difíceis”, comenta o diretor.
Para quem deseja colaborar com a campanha, a agência disponibilizou uma chave Pix: sos@adra.org.br. ”A resposta da Adra não se limita à ajuda imediata. A organização está trabalhando em parceria com outras entidades e autoridades municipais para desenvolver estratégias de longo prazo, visando a recuperação sustentável das áreas afetadas. Este esforço conjunto destaca a importância da colaboração e do apoio contínuo para superar as consequências de desastres naturais”, conclui Magalhães.
