Em 2023, os consórcios de ônibus no Rio de Janeiro enfrentaram cerca de 8 mil multas, principalmente relacionadas a problemas nos veículos e ausência de ar-condicionado. Apenas 910 dessas infrações foram efetivamente quitadas, conforme indicado pela Secretaria Municipal de Transportes. Além das multas, a secretaria desconta o valor do subsídio para consórcios que operam com ônibus sem climatização.
A Central 1746, da Prefeitura do Rio, recebeu 3.755 chamados ao longo do ano passado, denunciando más condições em ônibus. Linhas como a 383 (Realengo – Praça da República), 636 (Merck – Saens Peña) e 483 (Penha – General Osório) lideram as reclamações, enquanto as linhas 390 (Curicica – Candelária) e 497 (Penha – Largo do Machado) também figuram na lista.
Segundo a Prefeitura, até 22 de janeiro deste ano, já foram registrados 298 chamados referentes ao mesmo tema. O Rio Ônibus alega que as multas não pagas estão em processo de recurso. Quanto à conservação dos veículos, o sindicato destaca uma reestruturação setorial, afirmando a renovação de mais de 1.200 ônibus, todos equipados com ar-condicionado. Segundo o Rio Ônibus, atualmente, 85% da frota estão devidamente climatizados.