A PortosRio, concessionária que administra o Porto do Rio, localizado no bairro do Santo Cristo, informou que o equipamento terá um terminal da MRS Logística, concessionária de transporte ferroviário, que liga Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo – região que concentra quase metade do PIB nacional. A obra para estender a malha da companhia rumo ao porto fluminense deve ter início em 2025. Através do modal ferroviário será possível realizar o escoamento de ferro gusa e concentrado de zinco, com exceção do minério de ferro; produtos siderúrgicos e contêineres, por exemplo.
Atualmente, os trens da MRS chegam até as proximidades do Porto do Rio, exigindo que caminhões façam o transporte da carga até o terminal marítimo. Com o aumento da malha ferroviária, o processo será agilizado, uma vez que cada trem tem capacidade para transportar a carga de 140 caminhões.
A MRS, que é uma concessão federal, prevê um investimento de R$ 150 milhões para a execução da obra, que é uma contrapartida decorrente da prorrogação da sua concessão por mais 30 anos – a partir de 2026, quando finda o atual contrato. O projeto, que foi anunciado ano passado, foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A previsão é de que a obra fique pronta em 2027.
Por meio de nota, a PortosRio adiantou que a obra “busca melhorar a infraestrutura de acesso ferroviário ao Porto do Rio de Janeiro, tornando-o mais eficiente e competitivo, reduzindo assim os custos logísticos da cadeia de comércio exterior. Dessa forma, o porto melhora também sua logística interna e fomenta a movimentação de cargas por esse modal”, conforme repercutiu o Diário do Porto.
A gerente-geral de Relações Institucionais da MRS, Rosa Cassar, assegurou que o projeto de extensão da malha ferroviária da empresa preservará os galões tombados pelo patrimônio histórico, dentro da área portuária.
O Porto de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, continuará responsável pelas exportações de minério de ferro, segundo a PortosRio, também administradora do terminal, que é alvo de frequentes reclamações relacionadas à poluição do ar e do mar, por conta do embarque de minério nos navios.
Informações: Diário do Porto
O Rio de Janeiro tem que se separar do Brasil.
Não podemos, e não devemos, mais sustentar o Brasil com os nossos lucros do petróleo e gás. Chega de vermos municípios de estados que se beneficiam com os lucros bilionários do nosso petróleo e gás (como SP, MG e Sul do Brasil) mais que os nossos municípios, nosso estado e nossa população fluminense.