Após as chuvas dos últimos dois dias, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ) deu prioridade à vistoria contra possíveis focos de mosquitos transmissores da dengue. Nesta sexta-feira (16), a equipe de engenharia e manutenção realizou limpeza em calhas, caixas d’água e ralos do Palácio Pedro Ernesto. O prédio anexo, a futura sede da Casa, o Edifício Serrador, onde parte do setor administrativo trabalha, também passou por inspeção contra os vetores da doença.
“Todos temos que agir para eliminar focos do mosquito. Na Câmara, além desse trabalho, temos acompanhado de perto as ações da Prefeitura e demos um forte apoio à Saúde municipal nos últimos anos”, disse Carlo Caiado (PSD), vereador e presidente da Câmara, que entre 2021 e 2023, doou quase R$ 300 milhões economizados do seu orçamento à Saúde Municipal de Saúde (SMS).
Diante da atual epidemia de dengue, o diretor de Engenharia, Paulo Roberto Torres esclareceu que, desde janeiro, a CMRJ realiza a limpeza das áreas sensíveis da instituição. O trabalho, que é quinzenal, passou a ser semanal. “A gente está sempre procurando evitar focos de proliferação dos mosquitos da Dengue. É obrigação nossa, dever de todos”, comentou o engenheiro.
As medidas do Legislativo municipal são baseadas na campanha 10 Minutos Contra o Aedes, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que se inspirou em uma estratégia de controle do Aedes Aegypti adotada em Cingapura. A cidade-estado asiática interrompeu o pico de epidemia de dengue com o engajamento da população em ações semanais de apenas 10 minutos dentro de suas residências.
Como o ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias, as ações semanais de limpeza de possíveis criadouros interferem no desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue, vírus Zika e Chikungunya.