A Águas do Rio, empresa responsável pela distribuição de água na capital e na Baixada Fluminense, tem planos para aumentar a conta de água cobrada aos consumidores em 7,42%. Isso se deve pelo prejuízo de R$3,3 bilhões apontados pela concessionária na prestação de serviços de fornecimento de água e coleta de esgoto em bairros da Zona Norte da cidade e municípios da Baixada.
A Águas do Rio alega que os “prejuízos econômicos e financeiros” se deve a uma defasagem no número de pessoas que faz uso da tarifa social da água, que é maior do que o estimado pelo governo na modelagem da concessão da Cedae. Segundo a empresa, 1,3 milhão de pessoas são beneficiadas com a tarifa social.
Segundo noticiado pela CBN, foi apresentado ao estado do Rio no final de 2022 e expressa, de maneira clara, a possibilidade de que sem um reajuste na tarifa ou uma compensação financeira a empresa não cumpra sua parte do contrato. Estão em risco, segundo a concessionária, projetos como a meta de universalizar o saneamento básico e despoluir a Baía de Guanabara.
A controladora da Águas do Rio pagou R$ 15,4 bilhões para explorar o serviço de coleta e tratamento de esgoto – no total, o governo Cláudio Castro recebeu R$ 22,7 bilhões com a privatização da Cedae.
Em um processo administrativo aberto na Agência Reguladora De Energia e Saneamento Básico (Agenersa), a empresa diz que o prejuízo “compromete em absoluto o fiel cumprimento do Contrato, a universalização do saneamento, o atendimento da população mais carente com a tarifa social, além das externalidades ambientais – como contribuição para a limpeza da Baia de Guanabara e do Rio Guandu”,
Em nota, a Agenersa confirmou que “existe um pleito de reequilíbrio econômico financeiro da concessionária Águas do Rio que alega estar atendendo a um número bem acima de beneficiários de tarifa social. Contudo, esse número depende de confirmação pela Agenersa com auxílio do verificador independente”.
Tarifa social sem reajuste dá prejuízo, diz empresa
A tarifa social é garantida por lei para pessoas em vulnerabilidade social e menor poder aquisitivo. Para solicitar a inclusão na Tarifa Social, o cliente precisa atender alguns requisitos e a conta de água passa a ser no valor de R$ 22,65 mensais, com o consumo mínimo, que é de até 15 mil litros.
A diferença entre a quantidade de pessoas que usam a tarifa social no projeto do governo e aquilo que efetivamente a Águas do Rio encontrou são tratados pela empresa como “reveses que afetam negativamente o seu equilíbrio econômico”. A concessionária reclama dos cálculos feitos para o estabelecimento da tarifa e do adiamento em aprovar o reajuste, que serviria para acompanhar a inflação.
A postergação da aplicação do reajuste fez com que a Concessionária tivesse meses de arrecadação com a tarifa defasada, causando desequilíbrio de receitas. Essa postergação traz prejuízos econômicos e financeiros à Concessionária na medida em que as tarifas não são corrigidas para acompanhar o efeito inflacionário sobre os preços.
Tornar público valores de dividendo é móle, quero ver tornar público valores de arrecadação.
PRIVATIZA QUE MELHORA… SÓ QUE NÃO!
O serviço só piorou (interrupções constantes no fornecimento, falta d’água permanente em diversas localidades, demora no atendimento) e a concessionária ainda quer aumento.
Privatização, no RJ, é isso… se ainda duvidam, vejam a situação em que estão as barcas, os trens e o metrô!
Fica um blablá um mimi de esquerda e direita… Se privatiza ou não. O certo é que no Brasil para onde se vai, ou que se faz, sempre ou quase sempre contempla os interesses de alguém. Parem de politizar o impolitizável… Foquem no absurdo é o quanto pagamos pela tarifa de um bem essencial.
Além de cobrar taxa mínima em imóveis fechado, cobra taxa mínima de água cortada, cobra taxa para desligar e religar, levar sete meses para fazer a leitura em um hidrômetro e ficar cobrando taxas mínimas e quando faz a leitura cobrar quase R$800,00 de conta onde o consumo era para ser diluído em sete meses….
Então não sei que prejuízos bilionários são esses que até a instalação de um novo hidrômetro na rua para imóveis que já têm eles estão cobrando na conta….
Isso aí têm que ser apurado muito bem que ganham dinheiro fácil SEM entregar o serviço (água), cobrar além da leitura feita no hidrômetro (teria de cobrar o que é consumido e não além falando ser taxa mínima).
Parabéns falou tudo
Como sempre a turma esquerdista adora fazer caridade com o bolso alheio. A reportagem é clara: Muita gente não paga, muita gente com benefício que poderia pagar uma tarifa maior e com isso majoram a tarifa em detrimento aos demais. R$ 22,65 vc não compra 3 “litrao” de cerveja na favela. Agora fica sem comprar o cigarro e a cervejinha pra pagar os 15.000 litros de água que a tarifa social poderia cobrar um pouco mais. A turma acha que tudo é de graça, cheia de direitos agora trabalhar que é bom, produzir ir atrás nada. Por isso que ninguém quer empreender, gerar emprego nesse país. Com esse bando de come e dorme que não sabem o que é despesa, custo, depreciação de ativos, risco de investimentos esse país será sempre um atraso.
Esse é o nosso Brasil. Segue o fluxo.
Consegui ser pior que a CEDAE, pelo menos quando a água não chega a CEDAE enviava o caminhão pipa e não cobrava.
Vila São Luiz, D. Caxias pede socorro.
Cadê a água???
Privatiza que melhora! Mais uma vez as empresas estão com o pires na mão para o governo socorrer, aumentam a tarifa, pioram o serviço e o povo burro que vota na direita, que pague. Infelizmente os que não votam na direita pagam também.
Começam a pedir aumento…
Cadê a turma do Privatiza(?)
Não acompanham os acontecimentos no resto do mundo, na Europa, por exemplo, muitos dos serviços (como água e esgoto) privatizados sendo reestatizados justo porque com o tempo as tarifas crescem acompanhando o apetite por lucros de empresas.
Se aumentar (MAIS AINDA) de novo, algumas pessoas vão fazer gato.
Nunca devia ter privatizado. Depois que privatizou, ficou mais caro e falta água mais vezes e já estão querendo aumentar de novo.
Empresa que funciona com a lógica do lucro não dá certo quando se trata de um serviço universal, essencial e estratégico.
Países que privatizaram sua água e esgoto restatizaram depois por causa dos problemas e abusos financeiros.
Só quem deu bem com essa privatização foi Cláudio Castro que usou a grana pra se reeleger e quem ganhou o leilão. A CEDAE era uma empresa que dava lucro, apesar dessa não ser a natureza dela.
O de sempre no Rio de Janeiro. Os “otario” pagando muito pros “ixperto”. Condenado a ser essa bagunça sempre. Se Deus quiser em breve vou pra um lugar mais decente nesse país!
Concordo plenamente.
O problema não é a privatização em si, mas quem articula. São muitas barganhas pra lá e pra cá. O serviço bem prestado pro povo é deixado de lado. Se a empresa erra com os governantes e juízes, fica na berlinda. Se a empresa erra com o consumidor (povo), se escora nos governantes e juízes. Mesmo sendo administrado pelo Estado, a prestação de serviço era ruim. Com o passar das décadas, não evoluiu da forma que acompanhasse o crescimento populacional. Prestar serviço de qualidade no nosso país é praticamente impossível. A empresa que ganha a concessão, fica nesse fogo cruzado entre o povo e o Estado. Quem fica mal na história é a empresa e toma pedrada dos dois lados.