Os casos de Dengue continuam em ascensão na cidade do Rio de Janeiro, com quase 47 mil notificações registradas em 2024, de acordo com dados extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
A relação entre a doença e a residência é direta, com três em cada quatro focos do mosquito Aedes aegypti encontrados nas casas dos pacientes. Especialistas alertam para a importância de monitorar possíveis criadouros do mosquito, como caixas d’água, garrafas, pneus e áreas com acúmulo de lixo.
Os dados mais recentes, atualizados em 2 de março, revelam que o bairro com maior incidência é também o mais populoso da cidade: Campo Grande, com 5.034 casos confirmados de Dengue. Essa alta incidência pode ser atribuída à grande quantidade de loteamentos abertos, por conta da baixa densidade populacional do bairro, devido ao tamanho de sua extensão.
Ainda na Zona Oeste, Santa Cruz ocupa o segundo lugar, com 2.862 casos confirmados, seguido por Guaratiba, também na região, com 2.137 casos.
Na Zona Norte, o Complexo do Alemão se destaca como o local com o maior número de confirmações, totalizando 2.032 casos. Seguido pela Tijuca, com 1.280 casos
Esses números revelam um contraste na cidade. Enquanto nos bairros suburbanos os casos são mais frequentes, nas áreas da Zona Sul os números são significativamente menores. Por exemplo, os bairros da Lagoa, Cosme Velho e Urca juntos registram apenas 105 casos. O bairro com maior incidência na região é Botafogo, com 588 casos confirmados.
A Prefeitura do Rio abriu 11 polos de atendimento para pacientes com suspeita de dengue. As unidades ficam em Curicica, Campo Grande, Santa Cruz, Del Castilho, Ilha do Governador, Bangu, Madureira, Complexo do Alemão, Botafogo, Tijuca e Benfica.
Mas como na zona oeste não vai ter se as pessoas adoram rodear os vasos de plantas com pneus velhos?
Tudo bem que façamos a nossa parte…mas o Estado/Prefeitura tem o dever principal de passar de manhã e à tarde com o carro do Fumacê…como era antigamente! Naquela época eram poucos os casos de Dengue.
O Governo empurra a responsabilidade para as costas do cidadão! Tudo bem devemos fazer nossa parte…mas isso não serve quase nada para combater a proliferação da Dengue – a OBRIGAÇÃO maior é do GOVERNO, com o uso do FUMACÉ. Antigamente quando morava no Maracanã ele passava de manhãzinha e à tardinha – havia menos dengue, menos mosquito (no inverno incrível praticamente sumiam todos os mosquitos!).
Acorda Dudu Paes e Castro!
Eu morei no Bairro de Inhaúma até os meus 27 anos. Quando eu era mais novo era comum carros com fumacê passar para matar mosquitos da dengue. Com o tempo, o pensamento liberalôide de sucateamento do serviço publico, principalmente na área da saúde, foi terminando com esse serviço alegando que isso era “despesa” para o estado! ACABARAM COM A AJUDA DO ESTADO PARA O CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS!
Hoje, a tal “iniciativa privada” não faz nada e se fizer provavelmente cobrará um preço absurdo para se fazer a mesma coisa…
Só levam a sério esse pensamento privatista e “privatiza que melhora” só quem é otário.