O tradicional preparo do acarajé e sua dimensão histórico-cultural são temas da oficina Saberes Ancestrais e Tradições do Ofício das Baianas de Acarajé, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no dia 18 de março, das 14h às 17h. O evento será realizado no Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial, no Centro do Rio, e tem como público-alvo baianas de acarajé, gestores municipais e agentes públicos.
A proposta é debater sobre esse bem reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial, além de sensibilizar gestores acerca de sua importância. As inscrições são restritas às baianas de acarajé e podem ser realizadas de 08 a 15 de março, por meio de formulário digital. As vagas são limitadas.
Patrimônio Cultural Imaterial
O acarajé é um bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, frito em azeite de dendê. Seja sozinho ou com acompanhamentos como pimenta, vatapá ou molho de cebola e tomate, a venda do alimento de origem africana foi historicamente utilizada por mulheres escravizadas para comprar suas próprias alforrias ou de outros escravizados.
O Ofício das Baianas de Acarajé foi registrado pelo Iphan em 2005, no Livro de Registro dos Saberes. Seus elementos essenciais compreendem os rituais envolvidos na produção do acarajé, na arrumação do tabuleiro e na preparação do lugar onde as baianas se instalam.
O uso das indumentárias próprias das baianas, compostas por turbantes, panos e colares, também constitui forte elemento de identificação. Atualmente, o ofício de baiana de acarajé é o meio de vida e sustento para muitas mulheres, que garantem a continuidade dessa tradição.
Serviço:
Oficina Saberes ancestrais e tradições do Ofício das Baianas de Acarajé
Data: 18/03
Horário: das 14h às 17h
Local: Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial
Endereço: Praça XV de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro/RJ
