A prefeitura do Rio anunciou a criação de três programas para conter o forte calor que tem impactado a cidade, sobretudo nos últimos anos, e auxiliar na alimentação da população mais vulnerável. O primeiro deles é batizado de Cada Favela, Uma Floresta e tem como um dos objetivos a diminuição da sensação térmica dentro das comunidades. As outras iniciativas são a de Monitoramento Contínuo de Cobertura Vegetal da Cidade (PMCV-Rio) — que monitora áreas verdes urbanas — e as Hortas Cariocas, com distribuição de alimentos para famílias menos assistidas.
As medidas foram sancionadas pelo prefeito Eduardo Paes, e ficarão a cargo da Secretaria Municipal de Ambiente e Clima (SMAC), que terá 30 dias para regulamentá-las.
O Cada Favela, Uma Floresta será implementado em comunidades e loteamentos. O objetivo é juntar as ações da SMAC de forma articulada, associando a intervenções de infraestrutura, como a microdrenagem ou o jardim de chuva, quando for o caso, conforme explicou a secretária de Ambiente e Clima, Tainá de Paula, ao jornal O Globo. O decreto pontua que o objetivo é implementar “distritos comunitários sustentáveis” nesses espaços.
“Os distritos comunitários sustentáveis querem construir pulmões verdes nas favelas, diminuindo a sensação térmica e aumentando a qualidade do ar“, detalha a secretária.
Já o programa de Monitoramento Contínuo de Cobertura Vegetal da Cidade tem como foco o subsídio de ações que visem o equilíbrio ecológico de ecossistemas associados à Mata Atlântica, assim como sistematizar informações quanto às características da cobertura vegetal da cidade. Além disso, monitorar a dinâmica de transformação da paisagem e ter elementos para indicar áreas prioritárias para conservação também estão em foco.
Hortas para alimentação e produtos medicinais
O último programa é o Hortas Cariocas, que visa combater a insegurança alimentar da população carente da cidade. De acordo com a secretária Tainá de Paula, o projeto terá 288 mutirantes, que são os responsáveis pelo plantio. Metade do que for colhido será do hortelão, que fará a venda, e a outra metade da prefeitura.
Os alimentos plantados nessas hortas serão destinados às famílias cadastradas como vulneráveis num programa já existente no município, o Territórios Sociais. Escolas municipais próximas às plantações também serão contempladas
Dentro do escopo deste decreto estão iniciativas como o de Hortas Comunitárias, que visa a subsistência e a geração de emprego; as Hortas Ancestrais, que terão plantas medicinais “para resgatar o cuidado e a conexão com a natureza” a partir dos conhecimentos ancestrais; e as Hortas Cariocas em Áreas Protegidas, em que se plantará “indivíduos arbóreos em diversas áreas da cidade”.
Que tal se reassentassem os moradores das favelas, dando moradia digna, fora de areas de encosta e logo de risco, com saneamento, gás encanado, luz e serviços básicos de limpeza urbana, transito de ambulancias e bombeiros, ou seja, dar a essas pessoas dignidade em moradias populares, e erradicar as favelas?
O que mais temos são imóveis urbanos do poder púlbico ociosos e já mapeados pela Camara dos Vereadores.
Que tal se reflorestar a area desmatada das favelas (após o reassentamento das familias) e voltar a termos areas verdes, florestas, cobertura vegetal nativa?
Isso sim vai reduzir a sensção térmica escaldante, isso sim vai segurar as chuvas e impedir deslizamentos de terras.
Esse prefeitinho destruiu a Cidade com a retirada de árvores urbanas, essenciais ao equilibrio do meio ambiente, não sei qual interesse, mas um deles, muito evidente, para favorecer a Light, que deveria ser obrigada a enterrar os seus fios e retirar os postes que enfeiam a Cidade.
As próprias favelas em expansão são responsáveis.
Que tal construir um muro ao redor de toda favela e coibir, com rigidez, definindo como crime mesmo, qualquer avanço além dos limites do muro?
Excelente idéia, poderia iniciar pela Dna.Francisca – Bairro do Lins, onde têm diversas comunidades. Já pensei fazer isso, mas fiquei com medo.
As favelas são locais visíveis de degradação ambiental. Não se vê praticamente nenhuma área verde preservada.
Aleluia!!!Até q enfim uma idéia boa!!! Quem nasceu em 50,60 deve lembrar como eram verdes e bonitos os morros…Degringlou em pouquíssimo tempo…..e o pior…continua a acontecer…
Vamos ver se esse povo faz algo