Um recente levantamento realizado pelo RJ1, da TV Globo, trouxe à tona uma preocupante tendência: o número de autorizações para remoção de árvores na cidade do Rio de Janeiro aumentou significativamente. Em 2023, foram retiradas um total de 11.730 árvores em toda a capital, representando um aumento de 180% em relação aos anos anteriores, e marcando o maior número registrado nos últimos 8 anos.
O desmatamento e a rápida urbanização têm desencadeado um fenômeno conhecido como “ilhas de calor”. Essas áreas urbanas, com pouca cobertura vegetal, têm experimentado temperaturas extremamente elevadas, afetando especialmente as comunidades mais vulneráveis, como as favelas, onde os recursos financeiros são escassos.
Um exemplo claro dessa disparidade pode ser observado ao comparar os bairros da Zona Norte e da Zona Sul. Enquanto na Zona Norte, bairros como Irajá enfrentam a falta de cobertura arbórea, exacerbando o calor, na Zona Sul, bairros como Jardim Botânico e Humaitá foram planejados com uma abundante vegetação, contribuindo para manter as temperaturas mais amenas. O Grajaú, na Zona Norte, um bairro com ruas arborizadas desde o seu planejamento no início do século XX, também se destaca nesse aspecto.
Nos últimos anos, a Zona Oeste emergiu como uma nova preocupação em relação ao aquecimento urbano. No ano passado, essa região registrou o maior número de processos de remoção e derrubada legal de árvores.
A mudança no processo de licenciamento ambiental na cidade, ocorrida em 2021, também tem sido objeto de críticas por parte de moradores, ativistas e especialistas ambientais. A transferência da responsabilidade pelo licenciamento ambiental da pasta do Meio Ambiente para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Econômico tem gerado controvérsias.
Diante dessas preocupações, a Prefeitura do Rio afirmou que as medidas compensatórias e as licenças são emitidas dentro da lei, e que a compensação de árvores é maior do que a remoção. A Cyrela Empreendimentos, uma das empresas autorizadas a derrubar árvores, afirmou que as autorizações e licenças foram emitidas pelos órgãos municipais, porém não forneceu detalhes sobre a localização dos empreendimentos em questão.
A retirada de árvores na cidade do Rio de Janeiro está cada vez mais contribuindo para as altas temperaturas!
Tem que se fazer um projeto de “Reflorestamento” da cidade…mas, não adianta plantar árvores novinhas com até com tamanhos inferiores a em – que os cracudos que reinam triunfantes na cidade destroem tudo. Já vi isso acontecer.
ERRATA: A retirada de árvores na cidade do Rio de Janeiro está cada vez mais contribuindo para as altas temperaturas!
Tem que se fazer um projeto de “Reflorestamento” da cidade…mas, não adianta plantar árvores novinhas com até com tamanhos inferiores a 2 METROS DE ALTURA – que os cracudos que reinam triunfantes na cidade destroem tudo. Já vi isso acontecer.
Só aqui na rua que eu moro de três meses pra cá foram 5 que viraram cimento.
Infelizmente há envenenamento de árvores para que adoeçam, fora os mijões que ao redor do tronco, junto às raízes, deixam ácido úrico que contribuem também.
As ruas antes com a presença de muito verde estão ficando cinzentas predominando os elementos de concreto.
Daí já viu. Não tem proteção contra o sol, eleva-se a sensação de calor além da poluição mesmo.
A retirada das árvores urbanas, essenciais ao equilibrio do meio ambiente, sem motivo aparente pela Prefeitura, evidentemente com interesses financeiros e políticos, sem falar na ignorância e estupidez e uma das causas do que está acontecendo.
Vila isabel e Tijuca são bairros campeões, cortam árvores diariamente, infelizmente os próprios moradores pedem e a Comlurb diligentemente atende, criticam que as folhas caem demais, que sujam as calçadas, que arrebentam o piso, todo tido de rabugice, depois reclamam do calorão! Aliás, esse serviço de plantio é o trabalho mais porco da prefeitura, cavam um buraco de qualquer maneira, jogam uma mudinha raquítica sem a menor condição pra crescer, que logo começa a inclinar, ninguém rega, ninguém cuida, é um descaso total, as chances de sobrevivência são de 10%, e se elas conseguem o milagre de sobreviver crescem todas tortas, pra depois vir a Comlurb e arrancá-las por que estão ameaçando cair na rua ou sobre os fios dos postes, é o pior serviço da prefeitura disparado, tosco, mal feito, porco…não sei quem é o responsável por tantas barbaridades.