O Ministério do Trabalho divulgou os dados do CAGED de fevereiro. O Estado do RJ criou 17.672 empregos formais.
Destaque para Serviços, com 13.911 empregos celetistas, seguido da Construção, com 3.237 e Indústria, com 2.687. Comércio teve saldo negativo de 2.045 e agropecuária de 118 postos de trabalho fechados.
No ranking do MTE de criação de empregos formais, o estado do RJ ficou em 6° lugar, atrás de SP (+101.163), MG (+35.980), PR (+33.043), SC (+26.367) e RS (+25.452).
Precisamos ter políticas públicas de geração de emprego atuantes no RJ.
Falta qualificação e capacitação profissional na grande maioria dos candidatos que procuram empregos e o poder público nada faz. Se limita a fazer balcão de emprego como se isso fosse suficiente, deixando, inclusive, os candidatos debaixo de sol forte ou até mesmo de chuva, não dando a mínima condições para atendê-los.
Devemos olhar para todos os municípios e não somente para um, privilegiando parente que será candidato a vereador. Lamentável o que está acontecendo no RJ.
Os governantes deveriam dar mais atenção para a pasta de Trabalho, que em geral, é o patinho feio deles. O que eles não sabem e alguns não querem saber, que esse patinho feio bem trabalhado se torna um lindo cisne na gestão. Basta querer e fazer acontecer!!!
Fernando Lobo – jornalista, ex-coordenador do Observatório de Emprego da SETRAB e da SMTE, ex-subsecretário municipal de Trabalho de São Gonçalo e Itaboraí e CEO do NUTRAB
