O Ministério Público Federal (MPF) recomendou medidas drásticas em relação aos funcionários do Colégio Pedro II que aderiram ao movimento grevista liderado pelo Sindicato de Servidores da escola (Sindscope). Em meio à paralisação das atividades desde a última quarta-feira, mais de 12 mil estudantes foram afetados pela interrupção das aulas.
A recomendação do MPF destaca que os dias parados devem ser descontados dos salários dos grevistas, alegando que a paralisação não foi motivada por ato ilícito da Administração Pública. O prazo dado para que o Colégio Pedro II adote as providências solicitadas é de 48 horas, intensificando a pressão sobre a instituição e os funcionários envolvidos no movimento.
O sindicato, ao comunicar a paralisação à reitoria, não apresentou propostas de acordo para encerrar o movimento, o que levou o MPF a agir diante das representações feitas por pais de alunos. Sem decisão judicial declarando a greve como resultado de conduta ilícita do Poder Público Federal, o órgão cita uma tese do Supremo Tribunal Federal, indicando que os dias parados devem ser descontados dos salários dos servidores pela Administração.
Além do desconto, o MPF exige que o Colégio Pedro II apresente as atas de reuniões do Sindscope que deliberaram sobre a deflagração da greve, no prazo de 10 dias, adicionando mais pressão à situação já tensa entre os grevistas, a instituição de ensino e a comunidade escolar.
Alguém conhece a pauta reivindicações? Uma covadi5 que estão fazendo com os alunos, que tiveram o início das aulas somente em abril por causa do reinício das aulas pós pandemia muito tempo depois de todas as instituições voltarem. O grande problema é que o sindicato tem em sua maioria técnicos, e esses tem poder de deliberação.
Como pai de aluno do CPII apoio as reivindicações, mas não sou hipócrita em apoiar a greve
Não conheço um pai de aluno a favor de uma única greve de professores, salvo quando ele também é professor ou tem parente direto sabendo o que passam.
Como eu disse, a greve foi deflagrada pelo corpo técnico, os professoras ainda não aderiram, as aulas estão suspensas ,pois sem o corpo técnico o colégio não tem.como.funcionar.
Agora qual o usuário hipócrita que apoia greve de um serviço que ele mesmo utiliza.
Usuário da saúde apoiando greve de médico, do sistema de transporte apoiando greve de ônibus ou trem .
Tenho certeza se seu filho estudasse lá, seu ponto de ista seria diferente!
Os procuradores do MPF alegam “a paralisação não foi motivada por ato ilícito da Administração Pública”
Mas o ilícito está no descumprimento da lei por omissão.
A Constituição assegura a todo trabalhador (o servidor está em equiparação, e o patrão empregador: a Administração Pública) o direito de reajuste anual do salário.
Curioso que também as leis asseguram ao empresário que tem contrato com a Administração Pública o reajuste anual dos contratos e manutenção do equilíbrio econômico-financeiro. Esses tem religiosamente atendido.
Mas quando é o servidor reivindicar a recomposição inflacionária logo surgem os essa gente engomadinha do paletó e gravada querendo meter o pau.
Como se desconta o salário(??) se as aulas deverão serem repostas para cumprir a carga horária letiva(???) exemplo com reposição aos sábados(????)
Esses procuradores (como juízes) quando fazem eles suas reivindicações de pauta salarial (lembro dos juízes federais e do trabalho ter feito paralisação) não fazem nada contra a própria categoria… mas querem ferrar dos outros