Localizada na Rua Conde de Bonfim, 1181, na região da Usina, próximo à subida para o Alto da Boa Vista, as antigas instalações do Carrefour na Tijuca representam não apenas um prédio abandonado, mas também uma série de questões legais e socioeconômicas que envolvem seu futuro.
Construído em 1997 pelo Grupo Carrefour, o imóvel, com aproximadamente 3000 m², foi desativado em fevereiro de 2005 devido aos constantes saques e conflitos nas comunidades do Borel e de Indiana, dominadas pelo tráfico de drogas.
Em dezembro de 2009, o Grupo Carrefour vendeu o prédio por R$ 14.000.000,00 para a empresa Realesis Holding S.A. No entanto, a transferência do espaço para o novo proprietário enfrenta obstáculos devido a um processo judicial contra a Prefeitura do Rio, que questiona a cobrança indevida do Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI). O processo se arrasta na justiça há 11 anos.
Durante esse período, diversas especulações surgiram sobre o destino do imóvel, incluindo a possibilidade de instalação de condomínios residenciais, um novo supermercado e até mesmo órgãos públicos. O Governo do Estado do Rio de Janeiro considerou a desapropriação do prédio em 2009 para transformá-lo em uma unidade do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), mas a proposta foi posteriormente descartada.
Vídeos que circularam nas redes sociais evidenciam a situação deplorável do imóvel, com paredes quebradas, pichações e invasões, gerando preocupações entre os moradores locais. Além disso, há o receio de que o local se torne um foco para criadouros do mosquito da dengue, devido à proximidade com a mata da Floresta da Tijuca e sua localização em uma região úmida.
O que antes foi um símbolo de comércio e movimento agora é apenas um lembrete do passado, clamando por revitalização. Enquanto isso, a rede Carrefour atualmente possui apenas quatro unidades na cidade do Rio, localizadas em Campo Grande, Barra da Tijuca, Norte Shopping e Sulacap.
Símbolo da decadência da cidade que começou com o nefasto Brizola
Se está abandonado deveria ser expropriado, sem prévia indenização, pelo Estado.
Explodir e voltar para a Floresta da Tijuca.
É uma pena: Dava emprego para moradores de bem da comunidade. Mas os moradores do mal, acabou com o emprego dos de bem.
Verdade
Muito triste a degradação do Rio de janeiro.
Porque será que não deixaram construir um quartel do BOPE lá? (pergunta retórica…)