Em 2023, a região Sudeste se manteve na liderança do ranking de prejuízos e ocorrências de roubo de cargas no Brasil. No Rio de Janeiro, Duque de Caxias registrou o maior prejuízo (46,6%), seguida pela capital do estado, que totalizou 40,8%. A maior parte desses crimes foram cometidos nas madrugadas (28,3%), de terças e quartas-feiras, que juntas, somaram 44,5%.
Durante a noite, 27,3% dos roubos foram realizados. Nas tardes, o total é de 27,2%. As rotas dentro do estado do Rio de Janeiro acumularam 33,9% dos prejuízos e as rotas RJ X SP, 17,8%.
Cargas diversas e alimentícias, juntas, representaram 75% do prejuízo. Cerca de um quarto dos crimes aconteceram em trechos urbanos.
Os dados foram levantados pela nstech, plataforma de supply chain (cadeia de mantimentos), que lançou um documento sobre roubos de cargas no Brasil.
“Apesar de ainda termos um caminho extenso pela frente, 2023 foi um ano importante para demonstrar que os esforços feitos pelo mercado em direção à segurança rodoviária estão se refletindo positivamente. Na nstech, temos realizado o gerenciamento de risco efetivo e constantes investimentos em inovação, fortalecendo a tríade de soluções que oferecemos para a segurança logística: cadastro, monitoramento e gestão de contratos. Precisamos nos unir cada vez mais para continuar desenvolvendo recursos que minimizem o cenário progressivamente. Para isso, a colaboração é a melhor saída“, diz Vasco Oliveira, CEO e fundador da nstech.
A nstech informa, ainda, que 74% dos sinistros relacionados a roubo de carga foram evitados, preservando o equivalente a R$ 340 milhões.