Antes de iniciar o post, preciso fazer uma nota, é um absurdo que alguns candidatos reclamem da falta de democracia na imprensa mas não responda a um blog! O Diário do Rio envia desde o período pré-eleitoral pergunta a todos os candidatos e nem todos respondem, incluindo Paulo Ramos (PDT), que não assinou as regras para o debate julgando-as anti-democráticas. Que fossem, só que também agir assim na Record e na Globo tudo bem, mas deixar de responder um blog mostra que a vontade dele e dos outros candidatos não é divulgar seus projetos.
Pouco importa o fato de que o Diário declarou apoio a uma candidata, Solange Amaral, todos sabem quem é o candidato da Record e ainda assim querem dar entrevista lá. Fica o desabafo.
A pergunta enviada pelo André Delacerda foi de um tema muito caro ao Diário do Rio e muitos de seus leitores, o projeto Vila Olímpica, um projeto de nossa cidade e que já viu surgiu alguns atletas olímpicos, como é o caso da Thaisa do Volei, medalha de ouro em Pequim, que saiu do Centro Esportivo Miécimo da Silva, que conheceu o volei neste maior complexo esportivo pertencente a um governo municipal do país. Ainda tivemos um quarto lugar no revezamento do atletismo, oriundo da Vila Olímpica de Padre Miguel/
Então, candidato: O que o senhor(a) pensa sobre as Vilas Olímpicas. Pretende continuar o programa?
Solange Amaral (DEM)
Hoje a cidade tem 12 vilas olímpicas e no nosso governo serão 25. O esporte tem duas vertentes: além de formar atletas de alto rendimento, que podem representar o Brasil em competições internacionais, há a questão da inclusão social. A vila olímpica atende aos dois aspectos. Ao mesmo tempo que treina futuros atletas, a vila olímpica tira nossos jovens do caminho do crime.
Parabéns à nossa carioca vencedora. Vamos avançar e garantir cada vez mais bons resultados.
Chico Alencar (PSol)
A utilização das Vilas Olímpicas será coordenada pelas secretarias de Educação, Cultura e Esportes. Vamos promover atividades esportivas permanentes para a comunidade escolar da Rede Municipal de Ensino, especialmente nos finais de semana. Vamos propor ainda uma parceria com o governo do Estado para estender essas atividades à Rede Estadual e realizar em conjunto uma grande olimpíada de esportes amadores entre os estudantes. A capacidade instalada das vilas também será utilizada para a promoção de shows e eventos, especialmente os de promoção de cidadania e cultura popular carioca.
Vinicius Cordeiro (PTdoB)
Sim. Pretendo continuar o projeto das vilas. Até construir pelo menos mais uma. Porém o carro-chefe da nova administração será o uso dos clubes sociais para a iniciação desportiva e para os grandes projetos. Eles já tem equipamento adequado e precisam de ajuda para sobreviver. A contrapartida será no IPTU, pois a maior parte é grande devedor de tributos municipais.
Filipe Pereira (PSC)
Todos os bons projetos terão continuidade.
Quero que o Rio seja um celeiro de atletas para as próximas competições internacionais. Para isto vou incentivar, fazer parcerias com Governo Estadual, com empresas, para que nossas praças, nossa vila olímpica e espaços como os estádios de futebol possam estar à disposição da população para práticas esportivas. Vamos aproveitar todos os espaços, por toda a cidade.
Nada melhor que o esporte para promover a inclusão social.
Eduardo Serra (PCB)
O país que venceu os jogos Pan-Americanos, no Rio, foi Cuba, se fizermos o cálculo do número de medalhas por habitante. Este fato se deve à estrutura do esporte naquele país, onde todos fazem educação física e iniciação esportiva ao longo de todas as séries do ensino fundamental e médio, têm emprego, moram em boas condições, têm acesso à saúde e à cultura. Queremos promover o esporte de massa, em centros interescolares e equipamentos públicos, como as Vilas Olímpicas, em todos os bairros, com programas de educação física, para todas as idades, e de iniciação esportiva, gratuitos, com professores, técnicos e monitores atendendo à população diariamente. A verba virá da inversão de prioridades, com mais investimento nas áreas da cidade menos favorecidas, como as zonas da Leopoldina, norte e oeste, e na expansão dos serviços sociais, como saúde, educação e transporte, com maior presença do Poder Público.
