Prestes a completar 60 anos, a Sala Cecília Meireles, localizada na Lapa, reabre suas portas nesta sexta-feira (10/05), para dar início à Temporada 2024, após quatro meses de reparos. A casa de concertos, que passou por melhorias significativas, está pronta para receber os amantes da música clássica com uma programação repleta recheada.
Desde a primeira semana do ano, a Sala Cecília Meireles entrou em obras, incluindo melhorias no piso, impermeabilização, reparos no sistema de ar-condicionado, nova pintura na fachada e até mesmo a instalação de um teto solar, que promete elevar ainda mais o conforto e a experiência dos espectadores.
A inauguração da Temporada 2024 será marcada por um concerto da Orquestra Rio Villarmônica como parte da série Sala Orquestras. Sob a regência do maestro Tobias Volkmann, a pianista Erika Ribeiro será a solista da noite, apresentando duas obras emblemáticas de Wolfgang Amadeus Mozart: o Concerto para piano em sol maior n° 17, K. 453, e a Sinfonia em sol menor n° 25, K. 183.
Para garantir que todos possam desfrutar dessa experiência, o concerto será transmitido ao vivo no YouTube da Sala Cecília Meireles, em parceria com a TV Alerj. Os ingressos estão disponíveis para compra através do site.
Fundada em 1965, a Sala Cecília Meireles é reconhecida como um dos mais importantes teatros brasileiros dedicados à música clássica. Após uma grande reforma realizada entre 2010 e 2014, o espaço recuperou seu prestígio como um dos principais locais de eventos clássicos do país, mantendo uma temporada repleta de criatividade e excelência.
O espaço remonta ao final do século XIX, quando o imóvel abrigava o Armazém Romão, uma famosa confeitaria da época. Ao longo dos anos, o edifício passou por diversas transformações, sediando desde um hotel e até um cinema de grande capacidade. Desde 1965, a honra o legado de Cecília Meireles, poetisa falecida em novembro de 1964.
Uma das melhores acústicas do Brasil, senão a melhor sala do país para concerto, mas infelizmente as seguidas reformas, mormente quando trocaram a fachada, estragaram o visual da casa, essa imensa janelona de tela quadrada que puseram no lugar do arco relevo foi um crime contra o patrimônio histórico. Subtraíram duas janelinhas também, uma intervenção drástica e criminosa, na minha opinião, ficou irreconhecível.