O governador Cláudio Castro sancionou a Lei 10.360/24, que declara o Museu do Samba como Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A medida foi oficializada por meio de publicação no Diário Oficial do Estado nesta última terça-feira (07/05). Localizado na Rua Visconde de Niterói, aos pés do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, o Museu do Samba foi inaugurado em 2001 e detém o maior acervo do gênero no Brasil, composto por mais de 45 mil itens.
Para o governador Cláudio Castro, este reconhecimento é uma maneira de enriquecer, valorizar e preservar a memória de um importante segmento da cultura brasileira: “O samba e os sambistas são parte intrínseca da história do nosso país, especialmente do Estado do Rio de Janeiro. Este reconhecimento é um marco significativo nesse sentido.”
A fundadora do Museu do Samba, Nilcemar Nogueira, expressou a importância deste reconhecimento para a instituição: “O título de Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial abre portas para a consolidação do nosso trabalho, que tem mais de duas décadas de história. É um espaço fundamental para a preservação da memória dos sambistas e para a valorização de suas contribuições culturais e sociais.”
Embora a Lei 10.360/24 não tenha natureza de tombamento, ou seja, não impede modificações nas características e instalações da sede do museu, ela autoriza o Governo do Estado do Rio de Janeiro a apoiar iniciativas destinadas à valorização e à divulgação do Museu do Samba.
O Museu do Samba, fundado em 2001 pelos netos do compositor Cartola e sua esposa, Dona Zica, é uma organização social dedicada à valorização, difusão e preservação da memória do samba e dos sambistas. Com uma ampla programação cultural e educativa, incluindo exposições, eventos musicais e gastronômicos, o museu também abriga um Centro de Documentação e Pesquisa do Samba, além de uma coleção audiovisual com mais de 160 depoimentos originais gravados por figuras proeminentes do samba e do Carnaval exclusivamente para a instituição.