Justiça determina paralisação das obras da tirolesa no Pão de Açúcar

As obras voltam a ser paralisadas até que o processo judicial chegue a Brasília

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Bondinho Pão de Açúcar - Foto: Divulgação

A desembargadora Letícia de Santis Mello, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, admitiu o recurso do Ministério Público Federal sobre a cassação da liminar que permitiu a retomada das obras, e determinou, de novo, a suspensão. Por esse motivo, as obras voltam a ser paralisadas até que o processo judicial chegue a Brasília. A informação foi divulgada pela jornalista Berenice Seara.

O projeto havia sido retomado após decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, favorável à concessionária Caminho Aéreo Pão de Açúcar, que opera os bondinhos e é responsável pelas obras.

O projeto foi apresentado em 2020 ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que autorizou a instalação da tirolesa. A ideia é fazer a ligação entre os dois morros, assim como o teleférico.

Em duas decisões anteriores, a Justiça seguiu o alerta do MPF para o risco de desintegração do patrimônio geológico do local, que é tombado e declarado patrimônio mundial pela Unesco, órgão das Nações Unidas para educação, ciência e cultura.

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4 COMENTÁRIOS

  1. O Iphan
    já deu o ok, mas a velha mentalidade anti-negócios, anticapitalista de parte da população do Rio e de boa parte dos barnabés, os esquerdinhas de sempre, impedem qualquer tipo melhoria, sob alegações de “poluição visual”, questões pseudo ambientais, históricas e, nesse caso, “geológicas”. É a mesma mentalidade que atrasa a reforma do Jardim de Alá. Que se multipliquem as privatizações e concessões no Rio de Janeiro.

    • “Que se multipliquem as privatizações e concessões no Rio de Janeiro.”

      Supervia, Metrô Rio, Naturgy, Light, Águas do Rio, Lamsa, CCR barcas, CCR ponte, Dutra, Rio-Petrópolis…

      Se me esqueci de mais alguma concessão/privatização quero que me desculpe.

      Quais destas vc e a população do Rio está realmente satisfeita?

      Seja sincero.

      • Todas elas têm problemas, sem dúvidas, mas são melhores que nas mãos do Estado, por algumas razões. Duas delas são o emprego de capital e tempo particulares. O capitalista investe, se endivida, e arca com problemas, dívidas trabalhistas, assume compromissos. O estado não tem dinheiro, nem gente competente o suficiente pra tomar conta de tudo. Antes da década de 90, do governo do Velho Barreiro/FHC, tudo era do estado, era uma porcaria, muito pior do que hoje. Agora, fala a verdade, a bronca de vocês é ter que pagar, né? Todo o blá-blá-blá, sobre serviço ruim esconde duas coisas: 1. já dito, não querem pagar; 2. possivelmente, questões ideológicas. Quanto ao n.o 2, o estado ou a prefeitura não sabem administrar nem um simples ambulatório, uma UPA de subúrbio. Isso é histórico. Agora vamos falar das privatizações. O ponto principal é a tarifa, o preço a pagar pelo serviço. Todos eles são regulados. Não existe negócio que dê certo com a demagogia e o populismo tarifário vigente, que não permita a livre fixação (e aumento) do preço e, ao mesmo tempo, possa oferecer um serviço decente. Não existe esse negócio de precinho e alta qualidade de serviço prestado. Quando veem com o papo, “que beleza, privatizou e apresentou a menor tarifa”, eu já sei que o serviço vai ser meia-boca e, com tempo, vai deteriorar. Fato.

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