Documentário conta a história da Sérgio Castro Imóveis

O filme mostra a evolução do mercado imobiliário desde o início do século XX, e pode ser assistido gratuitamente no YouTube

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O Documentário da historiadora Nubia Melhem que conta a trajetória da empresa Sérgio Castro Imóveis, lançado no YouTube recentemente, além de mostrar o caminhar da empresa familiar, parte de um grupo fundado em 1911 e que já vendeu mais de 150 mil imóveis nesta trajetória, traça um interessante paralelo com a história do Rio de Janeiro, sobretudo na questão imobiliária. O filme mostra a evolução do mercado imobiliário desde o início do século XX, e pode ser assistido gratuitamente.

A história da tradicional firma imobiliária é contada no filme, através de imagens da cidade do Rio de Janeiro, infográficos e legendas que descrevem o passado e o presente do ramo de imóveis, mostrando o desenvolvimento imobiliário da cidade, década a década. Acontecimentos marcantes, como as mudanças na cidade, por exemplo quando as casas passaram a virar prédios – a chamada verticalização, são destacados. Outra coisa muito interessante, inclusive pra quem gosta de marketing, é ver a evolução dos anúncios (propagandas) da empresa, no decorrer das décadas.

A imobiliária, que nasceu da Companhia Brasileira de Immoveis e Construções – COBIC, foi responsável pela urbanização do Grajaú, na década de 20, e pelo lançamento do Recreio dos Bandeirantes, no final da década de 50. O engenheiro Antônio Eugênio Richard – o conhecido ‘engenheiro Richard’, do Grajaú – era bisavô do empresário Sergio Castro, e, poucos sabem, participou também da companhia aérea Aeropostale. Tudo isso é demonstrado no filme, que conta a história do setor no Rio através de páginas de revistas, fotografias, e matérias de jornal.

A COBIC foi a primeira grande companhia imobiliária do Brasil, fundada 1 ano antes da Companhia City, por muitos considerada pioneira no país. A City tinha capital inglês, enquanto a COBIC foi fundada com recursos de investidores franceses, capitaneados por Richard.

Outros fatos históricos da cidade, da empresa e do mercado imobiliário no Rio de Janeiro são mostrados no filme, que é realmente muito interessante e trata de um assunto pouco explorado e está disponível, no Youtube. O documentário se chama “Uma família no mercado imobiliário desde 1911” e tem pouco mais de 18 minutos de duração. Passatempo bacana para quem gosta de saber um tanto mais de história, nestes tempos de pandemia.

A pesquisa e a seleção de imagens foi da historiadora Núbia Nelhem Santos, que, entre outros trabalhos, escreveu o badalado livro sobre a história do Theatro Municipal do Rio. A direção foi de Daniela Kallmann, junto com Núbia. As duas, ainda, fizeram o trabalho de edição, ao lado de Patrícia Tebet.

A supervisão geral ficou por conta de Márcio Roiter, do Instituto Art Déco Brasil. As fotografias são de Marc Ferraz, Augusto Malta, Marcel Gautherot e José Olímpio.

“O trabalho ficou excelente e mostra como surge o mercado imobiliário do Rio de Janeiro, e marca o pioneirismo de nossa empresa”, comemora Lucy Dobbin, superintendente da Sergio Castro, que mantém um Centro Cultural de excelência na Rua das Laranjeiras, 490, em palacete histórico da década de 20 onde funciona também uma sede administrativa da empresa. No local, uma exposição permanente conta a história da tradicional imobiliária e do mercado imobiliário do Rio de Janeiro. Um livro está sendo editado contando a história.

SERGIO CASTRO - A EMPRESA QUE RESOLVE, desde 1949
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis – a empresa que resolve contribui para a valorização da cultura carioca

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1 COMENTÁRIO

  1. Um vídeo de 5 anos atrás. Rs…

    O “dono” deve ter ficado feliz. Mas acredito que eu tenha sido um dos poucos a conseguir assistir inteiro… pois é um compilado de fotos (algumas poucas realmente raras/interessantes) pouquíssimas informações e a mesma música em terríveis 18 minutos.

    Será que a família Castro não tem documentos históricos interessantes ou foi amadorismo na feitura do vídeo? Só a criação do Grajaú (que a rigor não é Sérgio Castro imóveis) não há nada que a família guardou?

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