O Prefeito Eduardo Paes anunciou nas redes sociais o encaminhamento de projeto de lei para criação de “condições” para a criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
Paes ilustrou a publicação com imagem criada pelo ChatGPT “que leu o projeto e produziu a foto”, segundo o prefeito (veja abaixo). No mês passado, o chefe do executivo municipal já havia prometido o retorno da bolsa a capital fluminense.
O projeto de lei visa alterar o Código Tributário do Município do Rio de Janeiro, permitindo novas alíquotas. O imposto incidiria sobre serviços prestados “por sociedade que desenvolva atividades de bolsas de valores, mercadorias e futuros”.
Veja a postagem
A alteração também prevê alíquotas específicas para serviços prestados exclusivamente por pessoas jurídicas autorizadas pelo Banco Central do Brasil “que atuam como contraparte central (CCP) e que operam sistema de liquidação de ativos (SSS)”.
Bolsa de valores do Rio
De acordo com a nota da Prefeitura, que acompanha o documento para a Câmara, o projeto de lei visa a criação de incentivos para desenvolvimento da bolsa de valores. Estariam contemplados também sistemas de negociação, liquidação e custódia.
Dentre as justificativas para o projeto, estão a possibilidade de posicionar o Rio de Janeiro no epicentro do setor financeiro. Além disso, o prefeito menciona o potencial de aumento de arrecadação municipal.
Nos últimos meses têm surgido iniciativas de empresas no sentido de abrir novas bolsas de valores no Brasil, para além da B3. A antiga Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) teve as atividades encerradas em 2002, sendo incorporada pela atual B3, sediada em São Paulo.
Pois é, quanta coisa Eduardo Paes promete. Em ano de eleição, então.
Cadê os Armazéns da área portuária, uma cópia do que tem na Espanha: restaurantes, mercado com vários produtos, muito maior do que o maravilhoso Mercado Municipal de Niterói, que aliás, está bombando. Paes as vezes acredita que os cariocas são desmemoriados.
Melhor o Eduardo Paes do que um prefeito bolsonarete ignorante que odeia o Rio.
Excelente notícia! Espero que os paulistas e “forças ocultas” não tentem sabotar…
Exatamente, Flávio Santos. Porque já fizeram isso uma vez.
Não foram os paulistas e não teve força oculta nenhuma no fim da Bolsa do Rio. Foi o especulador Naji Nahas que estava manipulando o preço das ações da Petrobrás pessoalmente e através de laranjas inflando o preço do papel. O que o então presidente da Bovespa Eduardo da Rocha Azevedo fez foi avisar os bancos de que aquela movimentação era irregular, o que qualquer agente financeiro poderia ter feito. Os bancos executaram “chamada de margem”, que é quando o investidor tem de apresentar garantias financeiras das operações que executa, e ele não tinha…bomba!
E a Bolsa do Rio podia ter se recuperado, pois depois da bagunça as ações listadas tinham perdido 1/3 do valor, o que era pesado, mas não impeditivo , mas não houve interesse dos agentes em resgatar sua credibilidade.
Com o avanço da tecnologia, onde a Bolsa está fisicamente é irrelevante, afinal não tem mais aquele monte de operadores gritando, e o Rio já tem um ecossistema financeiro de primeira linha, mas está vindo aí uma Bolsa pra concorrer com a B3…seria uma opção interessante instalá-la no Rio.