Os novos ônibus do BRT, os amarelinhos, emitem 91% a menos Óxidos de Nitrogênio (NOx) do que os antigos modelos. A informação é resultado da pesquisa realizada pelo Laboratório de Química Atmosférica, do Departamento de Química do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, em parceria com a startup ZANE ECO BR – Ecoeficiência na Gestão de Frotas. O trabalho foi apresentadado na II Semana Brasileira de Física Ambiental, na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Com características similares, mas anos e fases de fabricação diferentes – 2015, 2022 e 2023-, os três articulados estudados pela equipe da PUC carioca pertenciam à mesma marca e tinham características similares. A coordenadora da pesquisa, Adriana Gioda, explica que o monitoramento de emissão de poluentes é importante para a qualidade do ar e a saúde da população.
“O monitoramento das emissões é fundamental para entender como as políticas públicas e as novas tecnologias afetam a qualidade do ar que tem implicação direta na saúde da população, além de causar danos ao meio ambiente”, explica a pesquisadora, conforme reproduziu o site Ônibus&Transporte.
Adriana Gioda, que é professora do Departamento de Química do CTC/PUC-Rio, também destaca que a manutenção dos veículos é um fator de grande relevância para a contenção das emissões de poluentes na atmosfera.
“É importante ressaltar que os veículos podem aumentar as emissões de gases poluentes ao longo do tempo, por isso é necessário uma manutenção e monitoramento de forma inteligente sobre eles”, afirma Gioda.
Para fazer a pesquisa, em cada veículo foi instalado o equipamento Green IoT ZANE com sensores para medir as emissões de (NOx), em tempo real, direto do escapamento durante a oferta do serviço do BRT TRANSOESTE.
O modelo de 2015 (E12723c), que estava com ar-condicionado desativado, registrou uma emissão 30% superior ao veículo de 2022 (E902011). O articulado fabricado no ano passado, Euro 6 (E902275), apresentou 91% a menos emissão de NOx do que o do ano anterior (EURO 5), no comparativo a 2015, melhorando o desempenho, segundo o Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve).
Com informações do site Ônibus&Transporte.