A balança comercial do Rio de Janeiro acumulou um superávit de US$ 9,1 bilhões (quase R$ 50 bilhões na cotação atual) no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, a corrente comercial (soma das importações e exportações) do estado atingiu US$ 35,3 bilhões, o maior valor da série histórica, registrando um crescimento de 3,9% na comparação com o mesmo período de 2023, sendo US$ 22,2 bilhões em exportações (alta de 5,1%) e US$ 13,1 bilhões em importações (alta de 1,9%).
Os dados são do ”Comex Stat”, sistema de consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
”A balança comercial é um indicador importante para a avaliação da saúde econômica do estado e do país. Um superávit expressivo, como o que registramos, impacta positivamente na economia. Estimula investimentos, aumenta a produção interna e a competitividade, contribui para a geração de divisas e para a criação de mais empregos e renda para a população fluminense”, disse o governador Cláudio Castro.
No primeiro semestre de 2024, o RJ respondeu por 13,8% das exportações nacionais e 10,4% das importações nacionais, mantendo o segundo lugar no ranking das exportações e a terceira posição nas importações do país.
O principal parceiro do RJ, nesse período, foi a China, com uma corrente comercial de US$ 9 bilhões, seguida dos Estados Unidos, com US$ 7,6 bilhões. Outros parceiros comerciais importantes do estado foram Espanha, Chile, Índia e Arábia Saudita.
”O petróleo foi responsável por 80% das exportações do estado: movimentou US$ 17,8 bilhões, registrando uma alta de 11,9% nas vendas em relação ao mesmo período no ano passado. Outro setor importante foi o siderúrgico, que exportou US$ 1 bilhão em produtos”, detalhou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi.
De acordo com os dados do ”Comex Stat”, a balança comercial do RJ fechou 2023 com superávit de US$ 20 bilhões. No ano, a corrente comercial fluminense atingiu US$ 71,8 bilhões, resultado 1,2% superior ao alcançado em 2022, sendo US$ 45,9 bilhões em exportações (alta de 0,8%, comparado ao ano de 2022) e US$ 25,9 bilhões em importações (alta de 2% ante 2022).