Após o sucesso da primeira fase, a Construtora Cury lançou a segunda fase do Residencial Heitor dos Prazeres na Região Portuária do Rio, denominada Colombina. Com unidades a partir de R$ 240 mil, o empreendimento oferece opções compactas como studios e apartamentos de um quarto.
O espelho de vendas foi aberto na última quarta-feira (10/07), seguindo o êxito da fase inicial, conhecida como Pierrot, que está prestes a esgotar suas unidades disponíveis. O lançamento anterior alcançou a marca impressionante de mais de 60% de vendas em apenas quarenta dias desde o início das comercializações, como foi noticiado aqui no DIÁRIO DO RIO em uma matéria especial sobre as transformações no bairro do Santo Cristo.
O Condomínio Heitor dos Prazeres está localizado próximo à área que será revitalizada na Região da Leopoldina, ocupando o espaço de um antigo esqueleto abandonado que será demolido, próximo aos acessos da Linha Vermelha. O empreendimento, que presta homenagem ao renomado artista, será o primeiro residencial naquela região, inaugurando uma nova era de desenvolvimento para a área. Além de toda a infraestrutura do prédio, o empreendimento está em frente a estação de VLT da Praia Formosa e a poucos metros do acesso aos BRTs no Terminal Gentileza e da Rodoviária Novo Rio.
De acordo com dados da construtora, os principais interessados em adquirir unidades na Região Portuária são provenientes de bairros próximos como Catete, Lapa, São Cristóvão, Glória e Copacabana. Além disso, 30% dos interessados são de cidades da Região Metropolitana do Rio e 2% são do estado de São Paulo.
Acho q a questão econômica nacional influencia e muito. Hj o país ta sendo destruído por “socialistas” sanguessugas espantando investimentos e onerando quem produz e quem gera emprego com impostos. E em segundo plano temos a violência que atrapalha os negócios no Rio como roubos de carga e a falta de qualificação profissional da grande massa. E em terceiro plano, e não menos importante a mobilidade urbana q ainda é péssima. No centro ainda falta pelo menos umas 3 linhas de metrô q deveriam ter saído do papel como a linha 5 (Ilha, aeroportos e rodoviária), a linha 3 (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí) e a linha 4 ( Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, Alvorada), fora a linha 1 que era pra ser circular com a ligação Leblon- Gávea – Uruguai ou Muda, e alinha 2 q jamais deveria andar junto com a linha 2 sendo Estácio – Catumbi- Prç. Cruz Vermelha – Carioca- Praça XV o traçado original e independente restante. E um fator muito importante que contribuiria e muito pars uma guinada no centro e porto seria a ressurreição da estação Leopoldinapara ser a parada final do Trem bala ou realizar viagens interestaduais com trens de média velocidade.
Eu não gosto do centro para morar, aonde vão construir esses prédios não tem nada por perto, tinha que tirar a rodovia e colocar no inicio da Dutra e a rodovia virar um shopping, aí quem sabe melhore
Fatalmente, com o aumento da população residente, o comércio surgiria. Supermercados, padarias, lojas de roupas e calçados, etc. Além disso, há na região portuária uma série de armazéns e galpões em ruínas e abandonados, que podem perfeitamente ser demolidos não só para a construção de prédios residenciais, mas também de lojas e até algum shopping center. Sua proposta de colocar no início da Dutra não faz muito sentido por causa da precariedade do transporte de massa no Rio e os engarrafamentos na Av Brasil e linha Vermelha. Ter população residente no centro é comum em muitas cidades grandes do mundo. Infelizmente, no Brasil, optou-se por transformar os centros das cidades grandes em áreas puramente de trabalho, onde pouquíssimas pessoas moram. Com isso, fora do horário de trabalho, o centro é morto. Mas não se pode esquecer que o centro tem muitas atrações turísticas, tais como museus, igrejas belíssimas, bibliotecas, teatros, cinemas, etc. É uma região com enorme potencial e muita importância histórica. Além disso, é bem conectado com a zona sul e com a maior parte da cidade (trens, metrô, etc)
À medida em que a população residente aumente na região portuária, a tendência é que o comércio aumente com a construção de supermercados, lojas de roupas e calçados, padarias etc e talvez até algum shopping center. Isso sem falar que podem até surgir hotéis. O que não falta é lugar, já que há um montão de armazéns e galpões abandonados por lá, onde é fácil construir novos empreendimentos imobiliários. É comum em muitas cidades grandes do mundo que o centro expandido tenha uma população residente significativa, o que ajuda a dar vida à região. Aqui no Brasil é que os centros das grandes cidades são quase que exclusivamente áreas de trabalho, que ficam inteiramente mortas nos dias e horas em que não se está trabalhando. Além disso, o grande centro tem muitas atrações histórias: igrejas, museus, bibliotecas, centros culturais, etc.
Embora eu aplauda a revitalização da região portuária, temo que a construção desses imóveis residenciais tenha chegado um pouco tarde. A revitalização foi pensada na época do prefeito César Maia, mas só começou a sair do papel na época em que a cidade ainda era candidata aos JO 2016 como forma de apresentar uma área portuária mais decente para os turistas que viessem de navio para ver os JO e fossem usar os navios em que viajavam como hotéis, uma vez que a rede hoteleira da cidade era menor do que o exigido pelo COI (28000 leitos contra 40000 de exigência do COI).O o projeto foi, no entanto, apresentado como uma forma de atrair moradores para o centro, região estritamente de trabalho, que ficava vazia aos sábados à tarde e à noite, aos domingos e durante a semana, após o horário de trabalho. A ideia de se transformar a região portuária, que pertence ao grande centro, em área residencial era interessante, pois poderia atrair para o centro pessoas que trabalhassem no centro e quisessem morar mais perto do seu trabalho, evitando os deslocamentos mais longos, visto que a mobilidade do Rio de Janeiro é péssima. E, como o centro era a região de maior concentração de trabalho, a construção de prédios residenciais na região portuária poderia ter atraído um número muito grande de interessados. No entanto, o projeto foi mal conduzido pela prefeitura, que viu os poucos imóveis que surgiram antes dos Jogos serem prédios comerciais, que ficaram praticamente às moscas. E a prefeitura nada fez para recolocar nos trilhos o projeto de revitalização. Veio a pandemia e, com ela, o esvaziamento do centro como região de trabalho. Muitos escritórios ficaram vazios. Hoje a cidade tem dois grandes problemas: revitalizar a região portuária e ocupar pelo menos parte dos imóveis que foram abandonados no centrão do Rio. Como trazer um grande número de interessados para morar na região portuária se muitos deixaram de trabalhar no centro e passaram a trabalhar remotamente? Será que o interesse por morar no centro é assim tão grande atualmente, considerando-se que muitos deixaram de trabalhar no centro? Certamente, antes da pandemia e, portanto, antes da debandada de trabalhadores e empresas do centro do Rio, era um interesse bem maior.