A Ação Estruturada Ordo, iniciada na madrugada da última segunda-feira (15), para a recuperar territórios e restabelecer serviços em favelas e comunidades da Zona Oeste, tem sido bem avaliada pelos moradores das áreas patrulhadas, bem como por comerciantes e representantes do setor industrial da região, que anseiam pelo retorno da sensação de segurança na região.
“Esse é um trabalho estruturado, planejado com inteligência, que tem a meta de devolver o direito de ir e vir a partir de ações concretas. Esta região abriga uma grande parcela dos moradores, trabalhadores e empresas da capital fluminense. Vamos devolver a esses cidadãos o acesso aos serviços essenciais e regulares, de forma confiável e com a qualidade que necessitam. Queremos construir um futuro muito mais seguro e próspero para o estado do Rio e isso não é possível sem trazer a Zona Oeste de volta ao caminho da ordem”, comentou o governador Cláudio Castro (PL).
População confiante
O analista de sistemas, Eduardo Guedes, de 41 anos, que presta serviços em uma empresa na Barra da Tijuca, ficou satisfeito ao ver uma viatura da Polícia estrategicamente posicionada para garantir a segurança de quem circula pela área. Medida, que segundo Eduardo, cria uma sensação de segurança para quem vai ou volta do trabalho
“Como cidadão, digo que a ação é excelente. Esse policiamento ostensivo, amplo, te permite ter uma sensação melhor ao andar na rua, ao fazer as coisas da rotina. Enfim, você não precisa sair preocupado com o que vai te acontecer”, ponderou o analista de sistemas.
Moradora do bairro da Curicica, Hellen Lucia, a atendente de uma loja de açaí, compartilha da mesma sensação de Eduardo Guedes. Para ela, que trabalha em turnos de 12h, com encerramento das suas atividades às 21h, a chegada da Ordo trouxe mais segurança no trajeto entre a sua casa e o trabalho.
“Para a gente, é melhor estar com o policiamento nas ruas. É bom para as pessoas, é mais seguro. A gente não fica tão preocupado em ser assaltado no meio da rua. Costuma ser bem deserta essa região aqui do Shopping Via Parque (na Barra) e eu sinto que vai dar uma melhorada com esse policiamento. Vai ser melhor para os trabalhadores e para os moradores da região”, ressaltou a comerciária.
Otimismo nas entidades comerciais
A Ação Estruturada Ordo também sido bem avaliada por lojistas, empresários e industriais, a exemplo do presidente da Associação Comercial e Industrial do Recreio e Vargens (ACIR), Alfredo Lopes, que vê com esperança o reordenamento da Zona Oeste, que é uma importante região turística da cidade.
“Esse ano vamos ter o Rock in Rio, daqui a pouco o encontro maior do G-20 na cidade. Acho a melhoria na segurança dessa área tão importante para a cidade toda, mas principalmente para o turismo, já que sem dúvida vai trazer um desenvolvimento de novos projetos”, disse Alfredo Lopes.
À frente da sexagenária Associação Comercial Industrial de Jacarepaguá (ACIJA), o presidente Paulo Valente, afirmou que a criminalidade produziu, ao longo do tempo, uma fuga de empresas na região. Ele acredita que a Ordo e os seus desdobramentos representam possibilidades para reverter o esvaziamento de vários bairros da Zona Oeste.
“A Ordo era muito aguardada pelo comércio e pela indústria de Jacarepaguá. Felizmente, estamos vendo essa ação em curso, o que consideramos muito importante para a nossa região. Desde que começou, a gente tem tido um feedback muito interessante dos comerciantes, dos empresários e até mesmo de associação de moradores que trabalham em conjunto com a ACIJA, que manifestam positivamente suas expectativas com os trabalhos”, comentou Valente.
O Estado já está se prepando para o Grande Reset, 12 dias no mínimo sem Internet, sem energia eletrica, mudança no sistema financeiro mundial.
Só é contra, Bandidos ou gente má intencionada que lucra politicamente ou financeiramente com o Poder Paralelo… essa é a verdade…
Deixa passar o G20… Quem lembra da Eco 92 ??
Quero ver fazer isso do outro lado da serra da grota funda, Guaratiba, Ilha de Guaratiba, Barra de Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Sepetiba, Santa Cruz, bairros totalmente abandonados pela União, Estado e Município, e não me venha com papinho de BRT, obra eleitoreira. BRT
E quanto a milícia? O que o estado precisa fazer é manter o equilíbrio de poder enquanto o mina o máximo que conseguir. Ultimamente só vemos ações contra traficantes enquanto a milícia reina na zona oeste e baixada fluminense. Aumentar o policiamento é bom, mais enquanto não enfrentar essas organizações criminosas não vai resolver o problema.
Se não houver uma mudança estrutural profunda na configuração física das comunidades (derrubar e reurbanizar), promoção e garimpagem de empreendedores e potenciais empreendedores junto com ensino e educação técnica e profissionalizante para todos das comunidades. Terminando e regularizando tudo o crime vai voltar a tomar o lugar, seja tráfico ou milícia. Essa tem tudo pra ser uma das mais aprazíveis, paisagísticas e bem estrutrada de transportes da cidade. Pode se tornar a Giethoorn do Rio de Janeiro
As comunidades da Zona Oeste são dominadas pela milícia que se impõe nos territórios primeiramente oferecendo segurança. Depois vem a extorsão, a ameaça e a lei da força e do silêncio. As milícias são compostas, em imensa maioria, por membros ou ex-membros dessas mesmas forças policiais. Operação inócua que não eliminará a dominação, inclusive política, dessas populações.