A nova operadora da Via Dutra e da Rio-Santos, a Concessionária do Sistema Rio–São Paulo SA (CCR), receberá um aporte financeiro de R$ 10,75 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O montante será liberado ao longo de sete anos, à medida que as intervenções nas vias forem realizadas. No total, serão investidos R$ 15,5 bilhões, maior valor entre todas as concessões rodoviárias federais. Mais de 40 mil empregos devem ser gerados durante a implantação e mais de 3 mil postos, na pós-conclusão.
Entre as ações previstas estão recuperação, operação, ampliação de capacidade, além de melhorias nos 625,8 km da malha rodoviária, integrada pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116 RJ/SP), principal corredor logístico brasileiro, no trecho de 355,5 km entre São Paulo (SP) e Seropédica (RJ); e pela Rodovia Rio-Santos (BR-101 RJ/SP), nos 270,3 km entre o Rio de Janeiro (RJ) e Ubatuba (SP).
O projeto também prevê a instalação de 10 praças de pedágio na concessão, sete delas na Dutra e três no trecho referente à BR-101. O projeto liga 34 municípios, incluindo as cidades fluminenses e de São Paulo, que são os dois maiores polos econômicos do Brasil, respondendo por 41% do PIB nacional e somando 60 milhões de pessoas.
Segundo a Agência BNDES de Notícias, a estrutura financeira da operação inclui a maior emissão de debêntures incentivadas da história e da instituição financeira, um montante de R$ 9,41 bilhões. A operação conta ainda com R$ 500 milhões em debêntures verdes, associada a um crédito direto de R$ 1,34 bilhão.
“Pela Dutra passa cerca de metade do PIB brasileiro. Se a melhorarmos, aumentamos a competitividade e a eficiência econômica, o trânsito na Grande São Paulo e a entrada no Rio de Janeiro, além de recolocar o Vale do Paraíba como polo econômico. E qual a inovação do projeto? O financiamento não tem subsídios, o BNDES estruturou uma solução que a garantia do projeto é ele próprio: a receita do pedágio e a solidez da empresa permitem isso”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.”
O projeto prevê ainda a ampliação de 40% na capacidade das rodovias, com a criação de 780 km de faixas. A nova subida da Serra das Araras é um dos destaques, com quatro faixas, e readequação da atual pista de subida que funcionará como descida. Com as intervenções, a velocidade máxima no trecho passará para 80 km/h. A medida reduzirá o tempo de subida em 25%, e descida, em 50%.
A duplicação de 80 km na BR-101, entre Mangaratiba (RJ) e Angra dos Reis (RJ), além da adoção do sistema freeflow – cobrança automatizada sem passagem por cabine ou cancela – na região metropolitana paulista e a implantação de 602 km de faixas adicionais, também fazem parte do projeto.
“O Grupo CCR vem executando um investimento ambicioso de R$ 26 bilhões em melhorias, modernizações e ampliações em suas rodovias em todo o Brasil. A parceria da CCR RioSP com o BNDES contribui para viabilizar um projeto que melhora as condições de tráfego no principal corredor logístico do País e reforça o nosso propósito de melhorar a vida das pessoas através da mobilidade. Muito nos orgulha que esta seja a maior debênture de infra no Brasil até hoje”, afirmou Miguel Setas, CEO do Grupo CCR, empresa que conquistou a concessão, válida por trinta anos, em outubro de 2021 e iniciou os trabalhos em março de 2022.
Durante 25 anos, o trecho da BR-116 foi operado pela própria CCR – antiga Concessionária Nova Dutra, entre 1996 e 2021.
A operação do BNDES foi anunciada em cerimônia, nesta sexta-feira (19), na cidade de São José dos Campos (SP). O anúncio contou com as participações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), do presidente do Banco, Aloizio Mercadante (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), além de outras autoridades.
Concessão assinada por ministro Tarcísio de Freitas e presidente Bolsonaro.
Quando o assunto é roubar dinheiro do BNDES, é obvio que o Lula e o Mercadante estão envolvidos.
A empresa cobra pedágio, mas precisa do BNDES pra reforma? Pra colocar placa de sinalização?
Brasil, um absurdo, circo do Lula.
Que outro banco emprestaria tal montante de dinheiro?
Na China tem mais de 50 BNDES financiando infraestrutura e empreendimentos estratégicas que dão retorno absurdo a longo prazo.
Somente bancos de desenvolvimento podem viabilizar obras gigantescas.
Dizer que o Lula é ladrão virou “bom dia” na boca de quem assistia Jornal Nacional com duto de dinheiro no fundo escoando dinheiro enquanto era martelada a palavra “corrupção”. Tá no subconsciente já.
As pessoas não conseguem mais ver as coisas realisticamente. Impressionante.