Conhecido pelo projeto social de artes marciais, o Instituto Faixa Preta de Jesus, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade na Baixada Fluminense, afora também se destaca por utilizar o skate como ferramenta de inclusão.
Por meio do programa Skate Social, o Instituto liderado pelo filantropo Ricardo Cavalcante atende a mais de 50 jovens a partir de 6 anos com aulas da modalidade, que acontecem todas as quarta-feiras, em Nova Iguaçu-RJ.
“A ideia começou despretensiosa, após eu comprar um skate, por R$ 50, de um morador de rua. Ali eu vi que poderia usá-lo para gerar oportunidades, vi um propósito mesmo”, narra Cavalcante.
“A partir disso criamos a pista de skate Chorão, dentro do instituto, hoje temos dois instrutores, Josiel Medeiros e Kleber Almeida, além de 50 skates. Aos sábados, a turma roda por diversas pistas do Rio de Janeiro”, completa.
Historicamente, o skate permite que pessoas de diferentes origens, idades e habilidades se conectem, aprendam juntas e se apoiem mutuamente. Seja praticando manobras, participando de competições ou curtindo a energia da pista.
O skate também cria um senso de pertencimento e comunidade que é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social. Além disso, incentiva a disciplina, a perseverança e a criatividade, habilidades essenciais para o sucesso na vida.
“O skate é muito mais do que apenas um esporte radical e de adrenalina; é uma poderosa ferramenta de inclusão social que pode transformar vidas e comunidades”, conclui Ricardo Cavalcante.
