Por Sylvio Pinheiro, diretor da G+P Soluções, hub de negócios voltados para a construção civil e que está no gerenciamento das obras importantes para a cidade
Basta um breve passeio pelo Rio de Janeiro para perceber que a cidade é, hoje, um grande canteiro de obras. Parte das ações foi provocada pela prefeitura e a outra parte pela iniciativa privada que tem assumido alguns prédios abandonados no Centro da cidade e em outras localidades que já estão deixando um enorme legado para o Rio. Um dos exemplos é o retrofit com restauro do famoso prédio onde funcionou a TV Tupi e o Cassino da Urca, que, agora, é a Escola Eleva Inspired. Quem conhece o endereço sabe que, antes, o local estava abandonado e, atualmente, está totalmente diferente. É espantoso observar o que foi realizado em termos de preservação do bem tombado. Ainda na Zona Sul, outro projeto que ganha forma é o Glória Residencial Rio de Janeiro, retrofit do icônico Hotel Glória, empreendimento do Opportunity Imobiliário em parceria com a SIG Engenharia. O prédio ficou durante muito tempo fechado depois da iniciativa frustrada do Eike Batista de dar nova destinação ao local.
Também estamos presenciando um movimento de entrega de parques como o de Realengo, Madureira e de Cascadura, nas zonas Oeste e Norte da cidade. São equipamentos muito valorizados porque trazem mais qualidade de vida, mais verde e mais opções de lazer para os moradores. Voltando à Zona Sul e ainda no segmento de parques, há projeto do Jardim de Alah, ação que vai recuperar uma cicatriz entre os bairros do Leblon e Ipanema, trazendo vida para a área. É incrível que um espaço como esse, em um local tão nobre, esteja ainda sem vida e cercado por moradores de rua e desordem. Será um enorme desafio e mais um grande presente para o Rio de Janeiro.
Nesse rol de obras importantes, vale destacar ainda o novo Complexo Multicultural Canecão. Uma das casas de shows mais famosas do país ressurgirá como um grande espaço com muitas atividades culturais, incluindo shows, museu, teatro e cafés. Depois de 14 anos fechado e entregue à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), dois grandes grupos ganharam a licitação para viabilizar a iniciativa. Para se ter ideia, o local terá capacidade para mais de seis mil pessoas. Dentro deste grande projeto também estão as contrapartidas, entre elas um prédio acadêmico para a UFRJ que ficará ao lado do Canecão. Serão quase 10 mil metros quadrados (m²) e mais de 80 salas de aula, além de um restaurante universitário de quase dois mil m² que vai servir quase 2.500 alimentações por dia.
Todas essas obras somadas geram mais de R$ 500 milhões de investimento. Ou seja, são presentes que a cidade ganhará nos próximos dois anos que ajudam a movimentar a economia e geram empregos.
Porém, todas estas ações acontecem em paralelo a um momento de falta de mão de obra e nós olhamos com atenção para este problema. Observamos uma escassez em toda a cadeia produtiva da construção civil direta e indireta. Consideramos que é uma realidade do Rio e do país em dois aspectos: quantidade e qualidade do efetivo. E como mudamos esse cenário? Investindo em escolas técnicas que vão formar profissionais que entregarão qualidade para as obras, acelerando a mecanização e a industrialização para que o setor dependa menos de uma mão de obra específica e, principalmente, dando maior atenção à gestão e ao planejamento dos projetos e das obras. Esse é o nosso trabalho e temos visto ele muito valorizado. E apesar de todos esses grandes desafios, estou confiante de que teremos um Rio de Janeiro ainda mais revitalizado e valorizado para as futuras gerações. As iniciativas pública e privada estão trabalhando muito para isso. E nós da G+P também!
Ano de eleição, né?
Foram 4 anos e foi feito o quê?
E se tá fazendo, só em áreas nobre como sempre, né?
O resto da cidade cai aos pedaços! Vcs se contentam com pouco!
O aprendiz do Cesar mala (César Maia)de dinheiro, Eduardo rouba mais faz(Eduardo paes), também aprendeu com o maleiro comprar tudo e todes em benefício próprio e assim mantém o oligarquia e o poder hereditário””( da turminha) , desde época do Marcelo ROUBA lá e cá ( Marcelo Alencar). Todo mundo já esqueceu Cidade da música edital de 45 milhões, concluída por 900 milhões. Fala sério….
Chamar a obra do Jardim de Alah de salvação para uma cicatriz de abandono é uma conversa de quem sequer sabe do projeto absurdo de ocupação irregular de uma área tombada pelo patrimônio público, e que os gananciosos pretendem construir mais um shopping center onde deveria apenas haver uma praça pública. Vai pesquisar no jornal, no ministério público pra saber da verdade sobre esse embate que está sendo discutido, antes de falar como se o projeto tivesse algo de bom
A área não é tombada
Tem que melhorar a segurança ,se não continuará a ser uma cidade linda mas violenta ,é sabido que a violência está não só nos morros e comunidades na impunidade mas na educação de muitos que depredam sujam é só querem se beneficiar do bem público,a educação cidadã tem que mudar isto tem que vir da escola e da família
Sem falar que o ano inteiro sem ajuda nenhuma do Eduardo Pães o Recreio e Barra constroem mais prédios e condomínios que todos os bairros somados e isso não foi comentado aqui.
Sem falar que o ano inteiro sem ajuda nenhuma do Eduardo Pães o Recreio e Barra constroem mais prédios e condomínios que todos os bairros somados e isso não foi comentado aqui.
Tem um exército de mão de obra talentosa, mas não profissionalizada nas áreas carentes da cidade…..Espero q o Rio vire um canteiro de obras subterrânea urgente com linhas de metrô e comunidades sendo transformadas em bairros com ruas abertas, praças, jardins, prédios e casas com arquitetura criativa e inovadora cpm tamnahos de acordo com o número de pessoas por família.