Chama atenção a ausência de uma candidatura do campo popular nas eleições para a prefeitura do Rio. Esse fator pode ser determinante para a vitória de Paes no primeiro turno das eleições. Não é uma afirmação. Ainda não começou a propaganda eleitoral na televisão, novos debates virão, Ramagem ainda é desconhecido de boa parte da população, ou seja, ainda tem muita água pra rolar. Mas, as candidaturas colocadas não são capazes de dividir o campo popular com Eduardo Paes, que lidera com folga nesse segmento em todas as pesquisas, como demonstrado nesta terça, 13/8, no agregador de pesquisas do grupo Globo.
Mas nem precisava de pesquisa para fazer essa constatação. Nem as candidaturas de Tarcísio e Amorim, radicalizadas em setores pequenos da extrema esquerda e direita, respectivamente, nem a candidatura de Marcelo Queiroz, tem representação nesse grupo social.
A candidatura de Ramagem tende a crescer entre os mais pobres dentro do espectro “evangélicos”, onde Bolsonaro tem ampla aceitação e onde a distância de Ramagem para Paes se mostra menor nas pesquisas. Mas a figura do delegado pode ter mais dificuldade de avançar nas comunidades cariocas fora desse núcleo. Talvez por isso mesmo Ramagem tenha tirado o “Delegado” do seu nome de urna.
Por enquanto, Eduardo Paes nada de braçada, com a prefeitura fazendo obras na periferia das zonas norte e oeste da cidade, sem ter um opositor com o qual as camadas populares se identifiquem.
A tendência de polarização entre Ramagem e Eduardo Paes é enorme e as demais candidaturas tendem a minguar. O campo bolsonarista deveria ter estimulado uma candidatura popular para dividir votos com Eduardo Paes e garantir um segundo turno. Agora vai ser preciso suar a camisa, melhorar o desempenho nos debates e apresentar um programa eleitoral forte. Por enquanto, todas as fichas estão depositadas na transferência de votos do ex-presidente Bolsonaro. Será suficiente ou o eleitor carioca vai querer um pouco mais?
O DIÁRIO DO RIO, como faz desde 2020, realiza uma série de entrevistas com os pré-candidatos à Câmara de Vereadores do Rio. Acompanhe:
O Paix criou uma geração de pessoas que acha que o rio é assim, que isso aqui ta bom, é uma maravilha.
Essa foto aí já explica muita coisa: é mais fácil o Eduardo Paes entrar em um bar, no Brasil ou no exterior(inclusive na festa dos guardanapos em Paris), do que em uma unidade da Prefeitura, que está precária, apesar da propaganda falsa que só agrada a elite. O Eduardo Paes é também o candidato com maior rejeição, só falta um adversário que não seja igualmente elitista(que é o perfil de Ramagem e Tarcísio).
É Paes ou Crivella/Witzel/Cláudio Castro 2.
Não tem discussão. O carioca sabe muito bem pelo que passou e passa com esses aventureiros.
O Paes pelo menos sabemos que não faria nenhuma loucura. É uma escolha “segura”, eu diria até óbvia.
O que sobra são os candidatos meramente ideológicos e bombados por seus séquitos de seguidores. Totalmente desconectados do mundo real.
A candidatura popular é a do Paes, ora. O que a Clarissa quer é um populista barato como o pai dela.
Paes sempre foi um político de Centro. Mais próximo da corrente udenista. Mas sim, nessas eleições, pela ausência de candidaturas mais populares, ele se torna o representante desse campo, através das obras da prefeitura nessas regiões.
Olha, com Janela ou sem janela não tem candidato a altura do nosso melhor prefeito para o Rio de Janeiro, como o EDUARDO PAES!
Tem os que gostam, os que não gostam e os medrosos que ficam em cima do muro.
Jamais desejamos um tipo igual ao CRIVELLA!
Não existe ninguém que seja páreo para Eduardo Paes. #soueduardopaesvencedor