Quadra portelense, em Madureira, recebe mais uma edição da FliPortela

Pela primeira vez a festa literária será em agosto. O tema desta edição é "Territórios". O evento contará com a participação de membros de outras agremiações

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Com o tema “Territórios”, a Portela, agremiação de Madureira, bairro da Zona Norte do Rio, abre a FliPortela, nesta sexta-feira (16). Pela primeira vez a festa literária será realizada em agosto. O evento é gratuito e conta com atividades também no sábado, dia 17. Nesta edição, a Portela vai homenagear dois dos seus baluartes: Monarco e Candeia.

A programação da FliPortela reúne feira de livros, oficinas, atrações musicais, rodas de samba, além da exibição do Cine Samba Candeia, que aborda a cultura do samba e do Carnaval, especialmente a história dos personagens portelenses.

Sobre o tema da atual edição, o diretor cultural da Portela, Rogério Rodrigues, afirmou que os territórios são cruciais para as agremiações, pois possibilitam manifestações indenitárias que, provavelmente, não teriam possibilidade de expressão em outras regiões da cidade. As rodas de conversas, que serão realizadas no evento, contarão com as participações de representantes de escolas de samba de toda a cidade, inclusive da Baixada Fluminense.

“Queremos falar sobre as favelas, os subúrbios, as periferias e outros espaços de reflexão. Mas queremos falar de potências, não apenas de problemas”, afirmou Rogério ao jornal O DIA, acrescentando que a realização da feira foi uma maneira de incentivar o acesso da população à cultura, especialmente a do subúrbio carioca, região para a qual as agremiações cumprem um papel social relevante, que ultrapassa o Carnaval.

“O povo suburbano também consome literatura. É importante que todos tenham acesso à leitura e arte. Mais do que uma feira, nós fazemos uma festa. Queremos abrir espaço para a comunidade, para que essas pessoas perceberem que escola de samba é um local de troca de conhecimento e de convivência para além do Carnaval”, disse Rogério Rodrigues em entrevista ao jornal O DIA.

Fábio Pavão, presidente da Portela, por sua vez, destacou o impacto gerado pela realização da feira junto à comunidade portelense: “É uma forma de aproximar a comunidade da literatura, a partir de temáticas que valorizam o povo preto e suburbano.”

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