Ao contrário da capital fluminense, cujas escolas da rede municipal de ensino conquistaram bons desempenhos nos Anos Iniciais e Finais, as unidades educacionais dos municípios da Baixada Fluminense ficaram abaixo da meta determinada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O índice, que varia de zero a 10, é uma importante referência para a elaboração e execução de políticas públicas ligadas à qualidade da educação. Entre as 13 cidades avaliadas Duque de Caxias, Belford Roxo e Japeri apresentaram o pior desempenho, com nota 4,1. Na sequência vêm Mesquita (4,2); São João de Meriti (4,3); Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e Magé (4,4); Itaguaí (4,6); Guapimirim (4,8); Paracambi (4,9); e Seropédica (5,2).
Para reverter o desastroso cenário, a especialista em Educação e ex-diretora global de Educação do Banco Mundial, Claudia Costin, defende a implementação de escolas de tempo integral. Ela também ressalta a importância de elaborar um currículo condizente com a realidade dos alunos, “com mais experimentação e menos teoria”.
“Os jovens querem ter uma educação mais mão na massa, com mais experimentação e menos teoria. A gente tem que ter materiais didáticos que se conectem com as habilidades que a base nacional comum curricular estabeleceu. Outro ponto importante é mudar a formação inicial do professor, que na universidade ainda é muito teórica e distante do chão da escola”, explicou a especialista, segundo o site Tempo Real (RJ).
Ranking das cidades por ordem alfabética
Belford Roxo: 4,1 (meta 5)
Duque de Caxias: é 4,1 (meta 4,8)
Guapimirim: 4,8 (meta de 5,2)
Itaguaí: 4,6 (meta 5)
Japeri: 4,1 (meta 5)
Magé: 4,4 (meta 5,2)
Mesquita: 4,2 (meta 5)
Nilópolis: 4,4 (meta é 4,7)
Nova Iguaçu: 4,4 (meta 5,2)
Paracambi: 4,9 (meta é 5,4)
Queimados: 4,4 (meta 5)
São João de Meriti: 4,3 (meta 4,9)
Seropédica: 5,2 (meta é 5,4)
Infelizmente a educação no Brasil está contaminada pelo viés político e ideológico. Uma vergonha. Nunca teremos uma educação decente, simplesmente porquê não interessa aos poderosos, que mantém o nosso povo em ETERNA ESCRAVIDÃO. Os profissionais de educação precisam ser respeitados dentro e fora das salas de aula. Salários dignos e metas já ajudariam a mudar este quadro horrível.
O MEC deveria punir os prefeitos e secretário de educação dessas cidades com péssimas notas no IDEB e as escolas deveriam ter um amplo comete com prazos e orçamento de emergência para mudar esse cenário.
Esses prefeitos sabem que as pessoas dessas cidades, quando adultas, saem de lá para trabalhar. São cidades dormitórios. Para que investir em educação se depois na própria cidade não tem emprego qualificado?
Sobre as soluções propostas pela ex-diretora global de Educação do Banco Mundial, Claudia Costin, apesar dos interesses do BM serem conflitantes do desenvolvimento e soberania dos países periféricos ela tem razão.
Pegar a dura realidade das pessoas dessas cidades e trazer pra sala de aula, para que assim, elas consigam visualizar um destino transformador.
Essa pedagogia já até existe e foi idealizada por um brasileiro e implementada em país top 5 do IDEB como a Finlândia.