Muito retratado por suas belezas, o charmoso bairro de Ipanema pode perder (literalmente) parte de sua luz natural. De acordo com estudos feitos por urbanistas, quatro grandes prédios que estão sendo construídos devem fazer sombra na praia e em outras partes do bairro.
Os empreendimentos imobiliários Vista Ipanema e Alma Ipanema terão quase 80 metros de altura. As obras só foram possíveis após a chamada “lei dos puxadinhos” ( Lei Complementar nº 274/2024), que permitiu, entre outros pontos, a mudança no gabarito (altura) de prédios em partes da cidade. No entanto, uma legislação anterior determina que imóveis não podem fazer sombra na orla.
Trecho do documento correspondente à LEI COMPLEMENTAR Nº 274 DE 17 DE JULHO DE 2024
Especialistas consultados pela reportagem do DIÁRIO DO RIO informaram que caso o descumprimento da Lei Complementar 47 seja confirmado, a obra pode até ser embargada pelo Poder Público Municipal ou por eventual requerimento do Ministério Público .
Os quatro imóveis são:
Vista Ipanema – Rua Prudente de Moraes, 281
Altura: 75,78 m
Vista Ipanema – Rua Prudente de Moraes, 331 e 329
Altura: 77,60 m
Alma Ipanema – Rua Visconde de Pirajá, 141
Altura: 71,89 m
*Quarto imóvel – Rua Prudente de Moraes, 261:
Ainda sem projeto e nome. Pedido de demolição de prédio anterior em andamento.
Os empreendimentos da Rua Prudente de Moraes números 281 e 329 e da Visconde de Pirajá 141 são do Opportunity Balassiano Fundo de Investimento Imobiliário.
Foto: Reprodução
“O impacto na paisagem do bairro, que sempre teve prédios mais baixos, não é só a sombra que esses espigões podem provocar na praia. É uma descaracterização da cidade. Sabemos que o Rio de Janeiro tem parte de sua paisagem protegida e temos que proteger ainda mais para que não tenhamos mudanças tão drásticas como essa no município”, disse a urbanista Isabelle de Loys, que trouxe à tona a questão dos “novos espigões” de Ipanema.
O estudo sobre as possíveis sombras na orla do bairro de Ipanema foi feito pelo também urbanista Victor Barone. Ele acabou entrando para a equipe de Isabelle de Loys, que está como candidata à vereadora do Rio de Janeiro nas eleições deste ano.
“Simulei com precisão de altura, um dia de cada mês ao longo de um ano, e o resultado mostrou a sombra que vai se formar na praia e nas proximidades. No inverno, a sombra fica mais forte na areia. No verão, o sombreamento impacta mais na praça vizinha aos imóveis e à orla“, explica Victor, um dos criadores da plataforma De Olho no Rio, que mostra através de imagens as mudanças pelas quais a cidade passou ao longo dos últimos anos.
Os vídeos abaixo, produzidos por Victor Barone, mostram como será o impacto das sombras na orla de Ipanema. A simulação impressiona.
Os apartamentos nos prédios Vista Ipanema e Alma Ipanema já estão sendo vendidos. No Vista, o mais barato custa mais de R$ 5 milhões e meio; são imóveis de alto luxo, e elevado preço por metro quadrado.
A comparação com Balneário Camboriú, no título da reportagem, se dá porque o município de Santa Catarina tem imóveis muito altos em sua orla e isso provoca grandes sombras na faixa de areia e mar.l (veja abaixo).
Sombra na praia em Balneário Camboriú (Foto: Reprodução, Salve Brava)
Procurada pela reportagem do DIÁIO DO RIO, a Associação de Moradores de Ipanema ainda não retornou o contato.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico informa que “as licenças são concedidas por técnicos especialistas urbanísticos e ambientais, com base em critérios e regras definidas pelas legislação da cidade. A SMDUE reafirma que não autoriza construções fora dos padrões legais e que quaisquer execuções realizadas fora dos padrões podem sofrer sanções administrativas, que podem incluir embargos, multas e/ou demolições.”
O Opportunity Balassiano Fundo de Investimento Imobiliário respondeu e “esclarece que seus projetos seguem estritamente a legislação e foram regularmente aprovados e licenciados pelos órgãos competentes. Os empreendimentos do Fundo se situam em ruas internas, o que não é abrangido pela Lei Complementar nº. 47 de 01/12/2000 e pelo Decreto nº 20.504 de 13/09/2001. Cabe ressaltar que, dos projetos citados na reportagem, os localizados nos números 261 e 331 não são do Opportunity Balassiano Fundo de Investimento Imobiliário”.
Pior coisa que tem são esses cariocas de merda que foram lobotomizados e aprenderam somente a falar merda do estado que os acolhe. Faço coro com o Renato: O RJ vem sofrendo, há anos, com uma campanha de difamação com a intenção de se minar cada vez todas as nossas qualidades, e como consequência afetar a auto estima do carioca e denegrir nossa imagem para o Brasil e mundo. A Globo foi especialmente afetada por isso e virou instrumento dessa difamação, noticiando, a nível nacional, qualquer mazela de nosso estado.
Sobre a violência, ficam-se apegando à número de homicídios, mas não observam que em número de latrocínios o RJ tem índice menor que Paraná e está no nível dos estados com menores índices. E isso é estatística, não é notícia de folhetim.
Quanto a essa obra absurda, o RJ não tem que virar um Balneário Camboriú. Não precisamos ser ridículos assim. É só fazer um prédio um pouco mais baixo. Todo mundo sai ganhando.
Você NÃO quer dizer nada, Rapaz!
Sou um critico de romantizarem as favelas, mas você, como todo bolsonarete, NÃO sabe e nem quer resolver a situação da favelização.
Você nem sabe sobre a questão da violência na Cidade do Rio, e muito menos sabe quem são os cariocas, que você nos estereotipou, veja só, com o típico estereotipo criado pelos paulistas, e que a Globo ajudou a moldar quando pra cá vieram trabalhar nas Organizações Globo roteiristas, dramaturgos, jornalistas, etc, de São Paulo, e criar uma “imagem” para o Carioca.
E aí? Quer ou não quer carona para você ir embora do “Hell” de Janeiro?
Só procurar no Google e jornais. Os estrangeiros respondem por 20% a 40% dos imóveis adquiridos na planta.
A pressão do mercado imobiliário na zona sul em especial, que atrai aqueles, mas onde faltam terrenos para construir, faz que essas empresas interessadas em vender aos gringos apresentarem como solução projetos cada vez mais verticalizados.
A solução para isso é inibir a compra de imóveis residenciais como investimento, ou seja, que não seja fins de moradia.
Do contrário os imóveis tornarão cada vez mais caros concentrando bens nas mãos de poucos, que além de não resistir apenas buscam como negócio, em venda futura ou locação, e ainda pior o caso locação por temporada como se hotel ou pousada fosse.
O que eu quis dizer é simples: No Rio, enquanto se impõe zilhoes de empecilhos para quem produz e gera empregos, a ilegalidade não é só permitida como incentivada. Favela é uma lindeza, né? Mas como falaram, e estão certos, os cabeças moram em condomínios de luxo.
Engraçado ver gente defendendo esse tipo de coisa aqui. Total descaracterização do bairro. Ainda querem argumentar que “a cidade tem que evoluir”. Evoluir pra quem? Pras construtoras que só querem ganhar com imóveis de luxo? Pros anunciantes que acendem painéis de led praticamente dentro das casas dos moradores? Isso aqui não é Nova Iorque não. O planejamento tem que ser de acordo com a geografia local.
Lorran só não é um idiota de pai e mãe porque não tem pai nem mãe. Mas idiota ele é. Vem cá o inteligência rara: se todos quisessem sair do Rio, por que construir prédios tão grandes, cujos imóveis custam vários milhões? Entendeu, ó mente brilhante? De qualquer modo, porque você não se muda para Balneário Camboriú? Assim poderá votar em Jair Renan Bolsonaro para vereador. Que futuro tem essa cidade!!! Lorran e Jairzinho juntos!!
Só na sua cabeça de gerico é que o Carioca está “normalizando” o banditismo e a guerra urbana como algo natural! Todo Carioca que eu conheço condena primeiramente a violência na Cidade.
Começo a desconfiar que você nem vive no Rio o unem é daqui.
Em relação empresas saírem daqui para ir para o “motor do Bostil”, por que não falas que as armas que adentram no estado Fluminense e alimenta a criminalidade na Cidade do Rio de Janeiro passam pelos estados limítrofes, SP, MG e ES?
Cadê a eficiência desses estados, principalmente o que se diz “motor do Bostil” para interceptar as armas e drogas que aqui adentram?
Será que não teria interesses obscuros por trás em manter o estado, e principalmente, a Cidade do Rio de Janeiro em uma eterna tensão?
O Rio de Janeiro NÃO precisa ser descarioquizado(?!?!), isso já foi feito há muito tempo, é só ver o seu comentário.
O Rio de Janeiro precisa ser desbrasileirado.
Sou nascido e criado aqui. Infelizmente. O carioca é desmerecido e zombado em qualquer lugar um pouco mais decente. E eles têm razão.
Provavelmente es bolsonarete também.
O Rio ficou assim até bostileiros virem pra cá em massa e com o tempo mudar toda a Cidade e o estado. Se fosses realmente daqui saberias disso!
Mas faço minhas as palavras do Fabiano Santanna: se queres carona pra ir embora é só falar.
Imigração parou lá na década de 70. Hoje muito mais gente sai do que entra, vide o Censo recente.
Bostileiros por bostileiros, nada representa melhor a degradação moral do Bostil do que o Rio e os cariocas. (Sobre)vivo aqui desde que nasci até os dias de hoje, estou à beira de um surto. Basta sair à rua, basta ver o noticiário. Basta abrir qualquer página sobre nós Brasil afora: “ainda bem que não moro nesse inferno”. O Rio é o esgoto do Brasil.
Hãaaaaaaaa?! Imigração parou lá na década de 70?!
Vá falar isso pra mineirada que vem para o Rio…
https://pbs.twimg.com/media/GOyKMzAXQAAvXSE?format=jpg&name=large
Procure nos dados acima que mostrei se Carioca se mistura com o resto do país…E olha que nem estou mostrando os dados de pessoas de outros estados que vem pra cá. Mas espero que os bostileiros continuem mesmo chamando o Rio de “Hell”, e dizendo que não querem vir pra cá, coisa que como mostra gráficos, é mentira, e os bostileiros continuam vindo pra cá.
Como disse um amigo meu: “Rapaz, são os bostileiros que vem para o Rio e começam a acabar com ele. Eles que não venham mais pra cá. Só assim pra reerguermos o Rio outra vez.”
O Bostil tira o nosso lucro do petróleo e gás, nos deixam no buraco, impede de investirmos esse dinheiro no nosso estado e nossa população, e vem depois com hipocrisia de “Hell de Janeiro”, “criminalidade” e “favela”.
Quer carona para o aeroporto pra ir embora do “Hell” de Janeiro?
“Bostil” e “bostileiros” representam o vira-latismo em nível máximo. É aceitar que aqui é tudo errado e não há nada a fazer. Essa visão não contribui em nada. É puro esporte de se humilhar.
Rubens de 23 de agosto de 2024 At 10:11, olha só:
NÃO tem pessoas e estado mais ATACADOS no Bostil que o Carioca e RJ.
Se você é do RJ, e ainda acha que o RJ tem que fazer parte deste país que odeia o Estado Fluminense, então faça as malas e vá embora junto com o Lorram.
Vai ficar ridículo.
Ao amigo aí acima que é contra a lei, e acha que zelar pela tradição e charme da cidade é defender o crime e ter neurônios a menos, conte com minha solidariedade, te dou maior apoio pra fazer as malas e buscar sua felicidade em Camboriú ou qualquer lugar bem longe. Te levo no aeroporto com grande satisfação! Não perca seu tempo. Pode ir embora!
Pra que ficar junto de nós, seres tão primitivos?
Depende. 75 metros de altura não é “espigão”. A maioria das grandes metrópoles do Brasil já constroem muito mais alto do que isso… Enquanto isso o prédio mais alto do Rio é o quarentão Rio Sul.
Poderia citar ainda lugares como o Centro Metropolitano, cuja única coisa que lá se expande é a Cidade de Deus, e a Zona Portuária, que só saiu do ostracismo após ser transformada num BNHzão. Empresas? Vão lá pra SP ou outros lugares, pois elas fogem daqui pelos motivos por quais cada carioca conhece.
É lastimável sim, aqui poderia ser realmente a “cidade maravilhosa”, em teoria tem tudo para isso. Mas um lugar onde a população já encara o banditismo e a guerra urbana como algo natural (e até aceitável), é de vomitar as tripas.
O Rio de Janeiro precisa ser descarioquizado.
O crescimento imobiliário desordenado acho uma agressão a qualquer cidade, principalmente, as litorâneas. Deterioram as paisagens, tudo em função de angariar mais pecunia.
Acho um desastre !!
É horrível !!
Mas, alguns, dizem quê é o “progresso”.
Putz ? ?
Enquanto as múmias querem barrar os projetos por “estragar a paisagem” e “fazer sombra”, as favelas crescem a olhos vistos. Mas tudo bem – as favelas, a desordem, a bandidagem e a violência já são patrimônio cultural do Rio de Janeiro. Nisto nenhuma voz dessas se levanta contra.
Enquanto isso, os cariocas com mais de dois neurônios na cabeça debandam da cidade e do estado junto com os empregos e a geração de renda – incluindo para lugares como a tal Camboriú, uma das cidades menos violentas do país e referência, a nível nacional, em qualquer ranking envolvendo desenvolvimento humano.
É por causa de pessoas sem noção como você que as cidades vão ficando descaracterizadas. Balneário Camboriú virou o exemplo da especulação imobiliária com uma densidade enorme, sem infraestrutura adequada e diversos problemas, só é valorizada por outros iludidos que acham que prédio alto significa qualidade de vida.
A bandidagem da favela e comandada pelos seus vizinhos que moram em apartamentos e que almoçam no mesmo restaurante que voce.
O que as favelas têm a ver com a alteração do gabarito do bairro? Pare de se humilhar. Você sabe que essas construções são bizarras. Paris é linda porque respeitou o gabarito, mas aqui tem que ser avacalhado? Você é sócio dessas construtoras que não estão nem aí para a descaracterização da cidade?
O que eu quis dizer é simples: No Rio, enquanto se impõe zilhoes de empecilhos para quem produz e gera empregos, a ilegalidade não é só permitida como incentivada. Favela é uma lindeza, né? Mas como falaram, e estão certos, os cabeças moram em condomínios de luxo.
.VAMOS SALVAR O RIO, VAMOS SALVAR IPANEMA!!!
Não sómente pela sombra!!. O Rio é lindo pelas suas montanhas, seu perfil de montanhas de pedras as famosas “Pedras di Rio”.
Estes espigões estragam o perfil da cidade, principalmente na zona sul, norte e centro.
Estragaram Camboriú. Pra que aquilo?
Exatamente! Não tem nada a ver colocarem prédios altos que desrespeitam a geografia da cidade e o plano já existente. Camboriú é nojenta. O pior conceito de urbanização, onde o dinheiro das empreiteiras fala mais alto do que o bem estar dos moradores.