A expressão “contra fatos não há argumentos” é amplamente utilizada em diversas áreas, inclusive no meio acadêmico. Essa máxima não deveria ser ignorada na política e se aplica perfeitamente a uma análise objetiva da gestão municipal carioca.
Goste-se ou não do estilo do prefeito Eduardo Paes — por vezes polêmico — uma análise desapaixonada e rigorosa de sua administração nos leva a uma conclusão inescapável: o prefeito do Rio é um realizador!
Não estou aqui dizendo que devemos votar nele; essa decisão cabe a cada eleitor, pois envolve múltiplos fatores subjetivos. No entanto, ao analisarmos doutrinariamente os fatos de forma nua e crua, revisando os milhares de atos administrativos por ele e seus secretários assinados e publicados ao longo de sua gestão no Diário Oficial do Município — como decretos, resoluções, projetos, programas, obras e outras decisões que se transformaram em realizações concretas para a população carioca — é impossível não reconhecer que o homem é uma máquina de trabalhar. Eduardo Paes, após 30 anos na política, cumpriu com louvor o seu dever de casa. E, no final das contas, é isso que os moradores da cidade demonstram querer.
Por isso, não é de se estranhar que muitos políticos, antes adversários, agora se rendam aos fatos e passem a apoiá-lo.
Pesquisas realizadas ao longo de 2023 e 2024 revelam a percepção sólida da população em relação ao seu trabalho. Basta olhar para os quatro cantos do Rio de Janeiro e constatar as inúmeras obras e melhorias realizadas na cidade. As pesquisas deixam claro que, para a maioria dos cariocas, o prefeito é um grande administrador. Até o ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu esse fato, arrependa-se ele agora ou não.
Longe de mim, neste artigo de cunho jornalístico construtivo, sugerir que o prefeito seja melhor ou pior do que outros políticos ou gestores públicos. Porém, mais uma vez, é fato que poucos podem demonstrar um volume de experiência em gestão e conhecimento profundo da cidade do Rio de Janeiro como o atual prefeito. Muito tempo em uma mesma função leva a esse nível de familiaridade. Talvez só um outro prefeito tenha atingido esse mesmo patamar: César Maia, após seus 12 anos à frente da prefeitura.
Muitos desafios na administração pública da cidade do Rio de Janeiro ainda precisam ser enfrentados para melhorar a qualidade de vida de todos nós, cariocas. E é claro que críticas construtivas são fundamentais para o exercício da democracia, da cidadania e do controle social pela população. Os cidadãos devem continuar a fazê-las, mas, com tranquilidade e racionalidade, afirmar que Eduardo Paes não está sendo um bom gestor para a cidade seria contrariar os fatos. E contra fatos, não há argumentos.
o cara se contenta com pouco não, ele se contenta em ver o retrocesso!!!!
A cidade do Rio se contenta com pouco. Texto com muita especulação e pouco ou quase nenhum resultado econômico lastreado em fontes acreditadas (IDH, alfabetização primária e tecnológica, PIB e Razão de renda ou o desvio entre X% mais ricos e X% mais pobre, taxas de pobreza, desemprego e trabalho infantil). Quantidade de normas e atos administrativos não significa qualidade. Geração de riqueza, ambiência e bem estar, segurança em ordem e bons serviços sociais é que assinam um bom governo. Não é termos muitos trens ou ônibus numa região, mas que eles passem no horário marcado é o que conta. Uma boa foto da nossa metrópole é o número de habitantes, talvez a única do Brasil, que perdeu residentes entre dois levantamentos Censo. Boas cidades são polos de atração, não de repulsão.
Tenho frequentemente viajado a Belo Horizonte e São Paulo por motivos diversos, cidades completamente abandonadas, imundas, engarrafadas e caóticas. O Rio, perto delas é um paraíso. Paes precisa continuar e a população reconhece seu trabalho.
A vocação do Paes para o trabalho fica ainda mais evidente ao comparar o seu antecessor, o Crivella.
Agora querem eleger um delegado especializado em espionagem e criar peças contra adversários e aliados.
Quem cair nessa cantilena vai sentir saudades do Paes com menos de 1 ano de governo. Apenas a ideologia justifica tal sandice.