por Fernando Lobo
O destaque foi para o setor de Serviços, com um saldo de 6.947 novos postos, seguido pela Construção, com 1.265 novos postos; Indústria, com 1.219; Comércio, com 1.198; e Agropecuária, que teve um saldo negativo de 31 postos de trabalho.
Nos primeiros sete meses do ano, foram gerados 101.340 empregos com carteira assinada no estado.
Entre as Unidades Federativas, os maiores saldos em julho foram registrados em São Paulo, com a geração de 61.847 postos (+0,43%); Paraná, com 14.185 postos (+0,44%); e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos (+0,48%).
Os dados são apresentados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, com base nas informações prestadas pelas empresas, e foram anunciados nesta quarta-feira (28) pelo ministro Luiz Marinho.
Por total falta de políticas públicas de geração de emprego do governo do estado do Rio, o saldo entre admitidos e desligados está caindo de fevereiro a julho. O estado do Rio está em 4º lugar no ranking de criação de empregos formais do Ministério do Trabalho, atrás de São Paulo (+441.076), Minas Gerais (+173.309), Paraná (+124.647) e Santa Catarina (+107.830).
Mais uma vez, trocaram o secretário estadual de Trabalho, e nada acontece na SETRAB, que, infelizmente, está cada ano mais sucateada. Inacreditável!
Mas essa inércia do governo Cláudio Castro vai acabar a partir de 2025. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou esta semana a execução do Sine por entidades da sociedade civil. Essa mudança permitirá que entidades da sociedade civil, como centrais sindicais, sindicatos e outras organizações, possam oferecer os serviços do Sine, como encaminhamento ao seguro-desemprego, intermediação de mão de obra e qualificação profissional. As secretarias de Trabalho estaduais e até as municipais ficarão enfraquecidas politicamente, perdendo o protagonismo desses serviços, atualmente exclusivo delas. Excelente iniciativa do Governo Federal.
Quem me conhece sabe: sempre defendi a descentralização dos postos do Sine. Vai acabar o que eu sempre combati: o direcionamento de vagas de emprego para beneficiar secretários de Trabalho ou vereadores, que se acham os donos, literalmente, dos postos do Sine.
O trabalhador será o grande beneficiado!