A corrida eleitoral para a prefeitura do Rio de Janeiro continua acirrada, com os candidatos trocando farpas e fazendo promessas em busca do apoio dos eleitores.
Segurança Pública e Guarda Municipal em Foco
Durante uma caminhada em Copacabana, Alexandre Ramagem (PL) prometeu dobrar o efetivo da Guarda Municipal, alegando que a atual gestão falha em garantir a segurança dos cidadãos. Segundo o candidato, o aumento da violência em bairros como Copacabana, que registrou crescimento significativo nos índices de criminalidade, demanda uma ação mais enérgica do poder municipal. No entanto, críticos apontam que a promessa esbarra em desafios como a Lei de Responsabilidade Fiscal e questionam a viabilidade financeira de tal medida.
O debate sobre segurança esquentou ainda mais com declarações do governador Cláudio Castro (PL), que criticou duramente o prefeito Eduardo Paes (PSD), acusando-o de traição e de não ter tomado medidas efetivas em relação à segurança durante sua gestão anterior. Castro também foi alvo de críticas por alegações de loteamento político de cargos de comando na polícia.
Outros Temas na Pauta Eleitoral
Enquanto o debate sobre segurança domina as discussões, outros temas importantes, como a infraestrutura de transporte, também são abordados. Paes visitou recentemente o Terminal Intermodal Gentileza e prometeu investir em ônibus elétricos, buscando modernizar a frota e reduzir o impacto ambiental. Contudo, a implementação do sistema BRT, que foi uma das bandeiras da gestão atual, tem sido alvo de críticas por não ter atingido todas as expectativas, com falhas operacionais sendo apontadas por usuários e especialistas.
Candidatos Menores Ganham Destaque
Rodrigo Amorim (União), por exemplo, tem se destacado ao criticar a desordem urbana e a chamada “máfia dos reboques”, questões que, segundo ele, afetam diretamente a vida dos cariocas. Sua abordagem tem ressoado com uma parcela do eleitorado que busca alternativas às candidaturas tradicionais.
Alianças e Conflitos Internos
Nos bastidores, as alianças e os conflitos internos entre partidos também influenciam a dinâmica da campanha. A vice de Marcelo Queiroz (PP), Teresa Bergher (PSDB), parece estar em conflito com Talita Galhardo (PSDB), uma figura emergente no cenário político, que tem ganhado força e poderia ameaçar a base de apoio de Bergher.
