Como se não bastassem a vandalização das papeleiras, ou laranjinhas, agora regiões da cidade têm que conviver com o furto das caçambas de lixo destinadas a coleta de resíduos pela Comlurb. Na Praia da Reserva, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, essa tem sido uma reclamação recorrente entre os comerciantes da orla, que contabilizam a perda de mais de 30 contêiners. A Comlurb não sabe ao certo o número de equipamentos desaparecidos, mas garante que não são poucos.
Em entrevista ao jornal O DIA, o funcionário de um quiosque afirmou que o negócio já foi atacado duas vezes. Na segunda, os criminosos levaram dois equipamentos. Um terceiro não furtado porque estava nos fundos do estabelecimento. A falta dos contêineres gera uma série de transtornos aos comerciantes, que ficam com a coleta de lixo comprometida.
Uma funcionária de outro quiosque, também na Lúcio Costa, disse ao veículo que, para não passar pela situação de deixar o lixo jogado no chão em pleno funcionamento, teve que acorrentar as suas caçambas para dificultar a ação dos ladrões.
Somente em 2024, a companhia registrou quase 40 mil lixeiras furtadas ou vandalizadas na cidade. Para diminuir a incidência criminosa, a Comlurb tem retirado as rodas dos contêiners das praias. O que nem sempre funciona.
A Polícia Militar informou, por meio de nota, que o 31º BPM (Recreio) trabalha “em conjunto com a delegacia da área no sentido de localizar e prender os criminosos envolvidos”. A corporação informou ainda que agentes também fazem rondas preventivas, com abordagens e conduções à delegacia em caso de circunstâncias irregulares. A PM solicita à população que, em caso de flagrantes, entre em contato com pelo aplicativo 190 RJ e pela Central 190.
A Polícia Civil foi acionada pelo jornal, mas não retornou o contato.
A Comlurb, por sua vez, entrou em contato com o veículo para informar que faria um registro de ocorrência junto à distrital responsável pela região.