O Estado do Rio de Janeiro atingiu um marco importante com a emissão de 1 milhão de unidades da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). A conquista foi celebrada nesta terça-feira (3/9), quando o governador Cláudio Castro, que se tornou o cidadão número 1 milhão a solicitar o novo documento, deu entrada no processo de atualização. O novo modelo de identidade tem como principal objetivo dificultar fraudes, utilizando o CPF como número único de identificação.
Desde janeiro de 2023, a CIN vem sendo emitida de forma escalonada para a população fluminense, com a primeira via do documento sendo oferecida gratuitamente. A obrigatoriedade da CIN será implementada apenas a partir de 2032. Cláudio Castro destacou o avanço tecnológico e a importância da digitalização para a segurança dos cidadãos do estado.
“É uma grande satisfação ver o Rio de Janeiro como um dos estados pioneiros na emissão de 1 milhão de Carteiras de Identidade Nacional. Estamos investindo fortemente na modernização e digitalização dos serviços públicos. Este marco é um reflexo da estratégia eficiente que implementamos com o Detran, garantindo uma transição organizada por faixa etária. Nosso foco é oferecer mais segurança e facilidade para os fluminenses“, afirmou o governador.
Como emitir a nova CIN
Para solicitar a CIN, os cidadãos devem comparecer a um posto do Detran levando a certidão de nascimento ou casamento e o número do CPF. Quem ainda não possui CPF pode solicitá-lo através do site da Receita Federal ou em unidades conveniadas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e cartórios de Registro Civil. A partir de 2032, a CIN será obrigatória em todo o país.
Segurança reforçada
O presidente do Detran.RJ, Glaucio Paz, destacou as melhorias de segurança do novo documento. “A CIN conta com um QR Code que permite verificar a autenticidade do documento e identificar casos de furto, clonagem ou extravio. O novo formato também evita a duplicidade de registros e reduz significativamente o risco de fraudes“, explicou.
Além disso, a CIN possui um código internacional de leitura por máquinas, o MRZ, utilizado em passaportes, o que facilita seu uso como documento de viagem em terminais de autoatendimento em aeroportos.