O Governo do Estado do Rio de Janeiro apresentou nesta segunda-feira (23/09) o balanço da operação de segurança pública durante o Rock in Rio e os jogos da Copa Libertadores, que ocorreram entre os dias 13 e 22 de setembro. Segundo os dados divulgados, a operação contou com um efetivo de mais de 8 mil agentes, garantindo a segurança e tranquilidade dos eventos. O impacto econômico gerado foi significativo, com uma movimentação estimada em R$ 2,6 bilhões apenas pelo Rock in Rio.
A operação integrada envolveu 5.200 agentes da Polícia Militar, além de 1.675 policiais civis e 600 bombeiros. O governador Cláudio Castro ressaltou a importância do sucesso das operações:
“Não tivemos nenhuma intercorrência que atrapalhasse a realização dos eventos. Isso mostra a expertise das nossas forças de segurança, que garantiram tranquilidade tanto para moradores quanto para turistas”, afirmou o governador. Ao todo, 38 pessoas foram presas durante os eventos.
Impacto econômico e ocupação hoteleira
Além da segurança, o governo destacou a alta taxa de ocupação hoteleira, que atingiu 95% durante o período dos eventos. A movimentação na rodoviária do Rio de Janeiro foi 40% superior ao normal, com aproximadamente 226 mil passageiros, e o aeroporto do Galeão registrou 380 voos extras, transportando 47 mil passageiros.
O secretário estadual de segurança pública, Victor dos Santos, ressaltou o reflexo do investimento do governo no setor:
“A segurança pública no Rio tem apresentado números cada vez mais positivos, resultado da integração das forças de segurança e dos investimentos do governo, que já somam mais de R$ 4 bilhões”.
Balanço da segurança no Rock in Rio
Polícia Civil
Nos sete dias do Rock in Rio, a Polícia Civil registrou 889 ocorrências, sendo 780 dentro do evento e 109 nas áreas externas. Entre os crimes, destacam-se 573 furtos de celulares no interior do festival. Além disso, mais de 15 mil produtos piratas foram apreendidos, e 10 pessoas foram presas.
A operação contou com 1.675 policiais civis, incluindo agentes especializados no atendimento a mulheres, crianças, vítimas de racismo e intolerância, e turistas. Sete pontos de atendimento foram instalados no local para facilitar o registro de ocorrências, e a Delegacia de Apoio ao Turismo funcionou como Central de Flagrantes Extraordinária na 42ª DP.
Polícia Militar
A Polícia Militar mobilizou 5.200 agentes, com o auxílio de 8 torres de observação, 143 viaturas, câmeras de monitoramento e drones. Além disso, foram utilizadas aeronaves e outros equipamentos de alta tecnologia, como sistemas de reconhecimento facial. A operação resultou na apreensão de uma arma de fogo e uma arma branca.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros mobilizou 600 militares durante o Rock in Rio, realizando 534 atendimentos em sete dias. Três forças-tarefa foram montadas em pontos estratégicos para garantir a segurança.
Segurança Presente e Lei Seca
A Base do Segurança Presente na Barra da Tijuca funcionou em horário especial, com 63 policiais. Foram realizadas 857 abordagens, resultando na condução de quatro pessoas à delegacia. A Lei Seca contou com 558 agentes e realizou 7.010 abordagens educativas dentro do festival, além de 1.955 abordagens no entorno.
Balanço dos jogos da Libertadores
Durante as partidas da Copa Libertadores, a operação envolveu 1.890 policiais militares. O Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Militar alinharam estratégias para garantir a segurança nos estádios.
Polícia Civil
A Polícia Civil registrou cinco conduções ao Juizado Especial do Torcedor, todas relacionadas à prática de cambismo.
Polícia Militar
Cerca de 1.890 policiais militares foram mobilizados para garantir a segurança durante as partidas.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros atuou na emissão de autorizações relacionadas à segurança médica e prevenção de incêndios. A operação Lei Seca, realizada no dia 19/09, abordou 111 pessoas.