O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) divulgou a primeira edição do Boletim Mensal de Segurança Hídrica, um relatório detalhado que monitora as condições de estiagem e o nível dos principais reservatórios do estado do Rio de Janeiro. A publicação traz um panorama da seca que afeta diversas regiões, classificada como de intensidade fraca a moderada, com potenciais impactos de curto prazo.
Níveis dos reservatórios
O boletim acompanha o comportamento dos reservatórios de Lajes, Funil (parte do sistema hidráulico do Paraíba do Sul) e Juturnaíba, que são essenciais para o abastecimento público. A comparação entre agosto de 2023 e agosto de 2024 mostra pequenas variações nos níveis:
- Lajes: de 91,67% para 88,88%
- Funil: de 67,93% para 70,75%
- Juturnaíba: de 86,87% para 86,36%
Apesar das variações, todos os reservatórios permanecem dentro da normalidade.
Impacto nos municípios
O boletim também identifica os municípios mais afetados pela estiagem, incluindo Angra dos Reis, Guapimirim, Teresópolis, Niterói, Rio de Janeiro (Paquetá), Macaé e São Gonçalo, além de áreas de Rio das Ostras e São João da Barra. Esses locais estão sentindo os efeitos da seca, que pode comprometer o abastecimento.
Importância do boletim
Para o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, o boletim é uma ferramenta essencial para a gestão dos recursos hídricos no estado. “O boletim nos dá uma visão clara e atualizada sobre o comportamento dos nossos reservatórios e nos permite planejar as ações necessárias para garantir o abastecimento de água de forma equilibrada e eficiente”, afirmou Rossi.
O diretor de segurança hídrica e qualidade ambiental, Cauê Bielschowsky, também destacou a relevância do monitoramento contínuo. “Acompanhando de perto os níveis dos reservatórios e o impacto da estiagem nos municípios, conseguimos trabalhar com mais precisão para assegurar o abastecimento hídrico e propor medidas que beneficiem as áreas mais afetadas”, explicou.
Planejamento preventivo
A divulgação mensal do boletim permitirá que o governo do estado acompanhe de maneira eficaz a evolução das condições hídricas, facilitando a tomada de decisões preventivas com foco na preservação dos recursos e no atendimento à população.
Ideia interessante.