Construtora compra casa de R$ 220 milhões e planeja condomínio de luxo no Jardim Pernambuco

Mozak Engenharia vai transformar mansão no Leblon em condomínio de alto padrão, com lotes a partir de R$ 40.000 por metro quadrado

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Vista parcial do Jardim Pernambuco, no Leblon

Após comprar a mansão mais cara do Brasil, avaliada em R$ 220 milhões e localizada no Jardim PernambucoLeblon, a Mozak Engenharia – especializada em imóveis de altíssimo padrão – se prepara para construir um condomínio de 12 casas exclusivíssimas no terreno de 11 mil metros quadrados onde foi erguida a mansão, com arquitetura em estilo inglês. Apesar de parecer antiga, a unidade foi erguida em 1986, pela família Amaral, dona da rede de supermercados Disco.

Em 2019, o DIÁRIO DO RIO deu o furo sobre a venda do imóvel. À frente da transação, que só foi concretizada na segunda quinzena de julho deste ano, esteve o corretor Paulo Cézar Ximenes, diretor da Sergio Castro Ouro, divisão de luxo dentro da imobiliária, conhecida pela venda de grandes edifícios, áreas comerciais e hotéis. Segundo o Diário, a compra inicialmente anunciada por R$ 220 milhões, pode ter sido a mais alta já realizada pela Mozak, que não revelou o valor efetivo da transação, por conta de um contrato de confidencialidade, conforme informou Marcus Vinícius Souza, gerente de novos negócios da Mozark, ao Estadão.

A venda da área coube à Bossa Nova Sotheby’s, especializada em imóveis de alto padrão e que é responsável pela venda de um tríplex em São Paulo, no valor de R$ 70 milhões, que dá acesso exclusivo ao shopping Cidade Jardim.

A Mozak Engenharia esclareceu, por meio de nota, que, para construir o condomínio de luxo, pretende separar o terreno em lotes, com metragem mínima de venda de 1.000 metros quadrados de terreno – quem quiser pode comprar mais do que isso, afirmou Marcus Vinícius ao jornal. O comprador do lote mínimo terá que desembolsar R$ 40 milhões, já que o valor do metro quadrado na região é estimado em R$ 40.000.

O proprietário que quiser erguer o seu imóvel, de forma autônoma, poderá fazê-lo. Já aquele que preferir deixar o projeto com a Mozak, poderá pagar até R$ 150 mil pelo metro quadrado. Para o refinadíssimo empreendimento estão sendo sondados os arquitetos Paulo JacobsenThiago Bernardes e Marcio Kogan. Do trio, apenas Jacobsen já trabalhou para a Mozak.

Caso o cliente escolha o projeto com a assinatura do arquiteto que for escolhido, o valor do metro quadrado ultrapassará os R$ 100 mil cobrados pelo metro quadrado do edifício Tom Delfim Moreira. O prédio, que foi lançado pela Gafisa, em 2021, na orla do Leblon, é tido até o momento como o mais caro do Brasil.

Quem decidir comprar o terreno onde está o casarão terá duas opções: fazer um retrofit na estrutura atual, ou destruir o que existe para erguer outro no lugar.

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