A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) realizou, nesta terça-feira (1/10), uma operação em Seropédica, na Baixada Fluminense, contra crimes ambientais envolvendo desmatamento e extração mineral ilegal. A ação foi desencadeada após imagens de satélite do programa Olho no Verde apontarem irregularidades na área, que faz parte de um loteamento comandado por um líder religioso.
As equipes de fiscalização da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) embargaram o terreno, onde foram constatadas diversas infrações ambientais, incluindo desmatamento, corte total de áreas de morro, extração irregular de saibro e argila, além da movimentação ilegal de solo. Aproximadamente 4 hectares de vegetação, o equivalente a seis campos de futebol, foram destruídos.
“Todo e qualquer crime ambiental cometido no estado será coibido dentro das medidas cabíveis. A Secretaria e o Inea não descansarão nesta missão e encorajam que as pessoas denunciem práticas que causem danos à biodiversidade e ao território fluminense,” afirmou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Durante a operação, retroescavadeiras e escavadeiras hidráulicas usadas nas atividades ilegais foram apreendidas. O líder religioso responsável pela área foi conduzido à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, onde prestou esclarecimentos. Os agentes emitiram um auto de constatação por crimes como supressão de vegetação, corte de talude e extração mineral sem licença.
Como denunciar crimes ambientais
Denúncias de crimes ambientais no estado do Rio de Janeiro podem ser feitas através do Linha Verde pelos números 0300 253 1177 (interior) ou 2253-1177 (capital). No aplicativo Disque Denúncia Rio, disponível para Android e iOS, é possível enviar fotos e vídeos de forma anônima.
Quero ver os fiscais ir na extração de minerais na reta Piranema onde milicianos atuam
E não deram o nome do tal líder religioso…
A lei tem que valer para todos, pois se fosse qualquer um, já estaria estampado em letras garrafais o nome do sujeito. Deve está rolando um mingal vcs não acham?
E não deram o nome do tal líder religioso…
A lei tem que valer para todos, pois se fosse qualquer um, já estaria estampado em letras garrafas o nome do sujeito. Deve está rolando um mingal vcs não acham?