De acordo com o jornal O Dia o prefeito Eduardo Paes (PMDB) tem intensificado pressão sobre o senador Romário (PSB) para que este não seja candidato a prefeito do Rio de Janeiro em 2016, que está em 1º nas pesquisas e enquetes, mas ainda não confirmou se virá ou não candidato, e vem sendo paquerado por todos os partidos, além de Paes, Crivella (PRB) quer o seu apoio, e o PSDB via Aécio Neves (PSDB) que quer um aliado aqui no Rio.
Pois bem, Paes foi à Brasília no dia 4 de Novembro, antes da 2ª denúncia contra Pedro Paulo, tentar convencer o senador a dizer que apoiará o PMDB e que não pretende disputar a eleição de 2016 – ideia rechaçada pela direção nacional do PSB. Mas o ex-jogador deu um drible e disse que só irá se decidir sobre a candidatura ou o apoio a Pedro Paulo (ou outro nome do PMDB) apenas em agosto de 2016, prazo final para o registro das chapas.
Mas como a candidatura de Pedro Paulo vem se mostrado complicada cada dia mais, diminuindo então o poder da máquina federal, estadual e municipal (PMDB e PT apoiam Pedro Paulo), já que como já disse, ao menos 50% do eleitorado é formado por mulheres e muitas delas não devem perdoar a violência doméstica, a candidatura de Romário vem ganhando força e ele pode se declarar candidato até antes. Até porque, como diz a matéria de O Dia, o presidente nacional de seu partido, PSB, disse que “Em hipótese alguma o PSB vai apoiar o PMDB no Rio. A decisão antecede o caso do Pedro Paulo, mas é claro que isso agrava o fato”.
E se o senador conseguir controlar o PSDB do Rio que quer lançar candidato Otávio Leite ou Luiz Paulo, ambos com chances próximas a zero de ser eleito mas garantem o recall para as eleições de 2018, e fazer com que apoiem Romário, a candidatura dele ganha tempo de Tv e capilaridade.
