Telecine lança sessão ‘Filme para Sentir’ para oferecer controle emocional ao espectador

Marca inaugura sessão nos canais da TV paga após identificar que os consumidores desejam ter controle sobre as emoções na hora do entretenimento

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‘Instinto Materno’, com Anne Hathaway, foi classificado pela curadoria do Telecine com a emoção ‘surpresa’ e é um dos filmes que ilustra a campanha de marca. Foto:divulgação

Em outubro, o Telecine traz uma novidade em sua programação: a sessão “Filme para Sentir”, que estreia no dia 14 e será exibida às segundas-feiras, às 22h, nos seis canais da rede. A proposta é inovadora, pois cada título será classificado com base nas emoções que desperta, oferecendo um “spoiler emocional” para ajudar o espectador a escolher o que assistir conforme o estado de espírito desejado.

Com essa curadoria especializada, a nova faixa busca proporcionar conforto, alívio emocional e controle da ansiedade. A criação da sessão foi motivada por pesquisas que revelaram o crescente desejo dos consumidores de ter controle sobre suas emoções durante o entretenimento. A iniciativa integra a campanha “Filmes para Sentir”, que destaca as obras da plataforma pelas sensações que elas provocam no público.

Além da exibição na TV, as classificações emocionais dos filmes — como apaixonado, relaxado, alegre, eletrizado, surpreso, emocionado, intrigado, nostálgico e assustado — também estarão disponíveis no catálogo de streaming do Telecine, acessível no Globoplay, Prime Video Channels e nas plataformas digitais das operadoras de TV paga.

Pesquisa sobre emoções no entretenimento

A sessão “Filme para Sentir” foi fundamentada em estudos de comportamento realizados pelo Coletivo Tsuru, Umanità e Instituto Quantas, a pedido do Telecine. As pesquisas, intituladas “Gêneros e Emoções”, “Jornada do Consumidor de Filmes” e “Filmes e Séries: o protagonismo do tempo”, analisaram como assistir a filmes ou séries pode ajudar a aliviar o estresse e a controlar a ansiedade. Com uma amostra de 1.820 entrevistados, os estudos mostraram que a pandemia de Covid-19 intensificou o consumo excessivo de telas e impulsionou o estado de hiperconectividade, aumentando os níveis de estresse da população.

Diante desse cenário, o Brasil se destaca negativamente: de acordo com o último mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o país tem a maior prevalência de transtornos de ansiedade no mundo, com 26,8% da população diagnosticada. O problema é ainda mais grave entre jovens de 18 a 24 anos, onde a taxa sobe para 31,6%.

No comparativo entre diferentes formatos de entretenimento (filmes, séries, notícias, programas de TV, esportes, novelas e reality shows), os filmes se destacaram, com 97% dos entrevistados afirmando que assistem a pelo menos um por semana. O formato de filmes é preferido por sua estrutura fechada, com começo, meio e fim, ao contrário das séries, que demandam mais tempo e comprometimento.

O impacto emocional dos filmes

Para a maioria dos respondentes da pesquisa, os filmes oferecem uma oportunidade de desconectar-se das preocupações cotidianas e explorar emoções de forma confortável. Daniela Evelyn, head de inteligência de mercado do Telecine, destaca que 74% dos entrevistados relataram que assistir a um filme proporciona uma sensação semelhante à de uma sessão de terapia.

“O estudo nos mostrou que o filme reforçou seu papel como um momento de fuga da realidade, especialmente em meio à transformação digital acelerada pela pandemia. Assistir a um filme, hoje, vai além do entretenimento, é uma oportunidade de introspecção e renovação”, comenta Daniela.

Primeiras exibições da sessão “Filme para Sentir”

A programação das primeiras exibições da sessão já está disponível e os filmes poderão ser assistidos tanto na TV quanto nas plataformas de streaming associadas ao Telecine. A novidade promete conquistar o público que busca entretenimento alinhado ao bem-estar emocional.

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.

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