Considerado o melhor presidente da história do Fluminense, Francisco Horta, de 90 anos, será homenageado com a Comenda do Mérito Esportivo do Futebol Carioca pelo Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj).
Na segunda-feira (14), às 19h, o Dr. Francisco será condecorado com a Medalha Mário Jorge Zagallo, durante uma cerimônia especial no Hotel Windsor Marapendi, localizado na Avenida Lúcio Costa, 5.400, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 23 de setembro de 1934, Francisco Horta foi advogado e juiz de Direito da Vara de Execuções. Horta foi presidente do Fluminense na década de 1970.
Em 1975, ao ser eleito presidente do clube, Dr. Francisco anunciou a contratação da então estrela corintiana Roberto Rivelino, “dobrando” o dirigente máximo do Alvinegro paulistano, Vicente Matheus.
No ano seguinte, Francisco Horta revitalizou o troca-troca de atletas entre clubes. Com a inciativa, Horta montou a chamada “Máquina Tricolor”. A alcunha é resultado do bicampeonato carioca conquistado pelo Fluminense em 1975 e 1976, além da posição de semifinalista no Campeonato Brasileiro no mesmo período.
Em sua curta e marcante gestão à frente do Fluminense, Dr. Francisco Horta também ficou conhecido pelo bordão “Vencer ou vencer”, tão propagado nos dias de hoje, mas que teve no Era Horta a sua origem.
Franciso Horta também teve uma breve passagem pelo Flamengo, onde foi diretor de futebol. Em 1982, foi eleito deputado estadual pelo PTB. Ao longo da trajetória junto ao futebol foi ainda comentarista de rádio.
Sua vida e trajetórias profissional e esportiva foram retratadas na biografia: “O Maquinista – Francisco Horta e sua inesquecível Máquina Tricolor”, de autoria do jornalista Marcos Eduardo Neves, com publicação em 2009.
Em 28 de outubro de 2014, Dr. Francisco foi eleito provedor da Santa Casa da Misericórdia, localizada no Centro da capital fluminense. Horta foi ainda Associado Honorário do Rotary Club do Rio de Janeiro.