Alunos da rede estadual em Niterói aprendem robótica e artes visuais em projeto inovador

Colégio Estadual Zuleika Raposo Valladares recebe iniciativa que estimula criatividade com robótica e artes visuais, em parceria com o Instituto Burburinho Cultural

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O Colégio Estadual Zuleika Raposo Valladares, localizado na Ilha da Conceição, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está promovendo uma experiência única para seus alunos. Eles participam do Projeto Engenhoka, uma iniciativa do Instituto Burburinho Cultural, que oferece atividades de robótica e artes visuais no contraturno escolar. O curso, que ocorre entre agosto e dezembro deste ano, é realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e tem como objetivo incentivar a cultura maker e o aprendizado prático em áreas criativas.

O aluno João Alexandre Rodrigues, de 15 anos, expressou entusiasmo com o projeto:
“Quando comecei, achei que seria mais aula teórica. A cada aula que a gente tem aqui, fico mais impressionado com os temas legais que são trazidos. O que eu mais gosto é que podemos colocar a mão na massa,” afirmou João.

As aulas proporcionam aos estudantes a oportunidade de criar diversos tipos de objetos utilizando impressoras 3D, incluindo peças autônomas, luminárias e cintos. Além da unidade em Niterói, o projeto também está em andamento no Colégio Estadual Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ao todo, seis escolas no Brasil estão sendo beneficiadas, duas no Rio de Janeiro e quatro no Estado de São Paulo.

Projeto Engenhoka: união de robótica e artes visuais

O Projeto Engenhoka utiliza conceitos de robótica, como mecânica e eletrônica, para conectar os estudantes ao trabalho de artistas visuais que transformaram paradigmas. A linha do tempo do projeto começa no século 15, com Leonardo da Vinci, e segue até o século 21, passando por nomes como Alexander Calder, Joan Miró, Marcel Duchamp e László Moholy-Nagy. Entre os brasileiros, artistas como Abraham Palatnik, Sérvulo Esmeraldo, Lygia Clark e Vik Muniz também servem de referência.

Cada escola participante do projeto recebe um estúdio maker completo, que inclui impressoras 3D, tablets, mobiliário, boxes de livros e materiais pedagógicos. Esses recursos permanecem como legado para as instituições. O Projeto Engenhoka é financiado pela Lei de Incentivo à Cultura e conta com o apoio do Ministério da Cultura (MEC) e empresas privadas.

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