Neste ano, já foram criadas três linhas para ligar terminais do BRT a bairros da Zona Oeste que não são atendidos pelo modal. Todas são operadas com ônibus amarelos da Mobi-Rio, empresa municipal que opera o BRT. Porém, apesar de já implantados, a criação dos serviços foi formalizada na última quinta-feira (10/10), quando resolução da secretária municipal de Transportes Maína Celidonio foi publicada no Diário Oficial.
O primeiro dos serviços a estrear foi o 67 (Terminal Campo Grande—Terminal Deodoro), em junho, e outros dois foram implantados há duas semanas, o 28 (Terminal Curral Falso—Terminal Pingo D’Água) e o 68 (Bangu—Terminal Deodoro)
O texto publicado estabelece regras de transferência dos passageiros desses serviços no sistema BRT, com limite de três horas, que deverão ser implementadas pelas operadoras dos sistemas de bilhetagem. São elas:
- Usuários que embarcarem em qualquer estação do BRT poderão realizar transferências para qualquer serviço da Conexão BRT
Na prática, apesar de a pintura ser a mesma dos tradicionais ônibus do BRT, os veículos que operam no Conexão BRT não são articulados. Além disso, têm portas dos dois lados, para atender tanto a passageiros que embarcarem ou desembarcarem em pontos de ônibus comuns, mas também para pararem nas plataformas das estações Deodoro e Campo Grande, como no caso da linha 67. - Não é possível pagar a passagem com dinheiro nesses coletivos. Os ônibus circulam com a informação “somente Riocard e Jaé” exposta nos letreiros. O intervalo das linhas é de 10 minutos e as três funcionam 24 horas por dia.
- Esses serviços só param nos pontos determinados pela Mobi-Rio e incluem trechos não atendidos pela Transbrasil na Avenida Brasil, como no caso da 67, o bairro de Sepetiba (linha 28) e as comunidades da Vila Vintém e do Fumacê, em Padre Miguel e Realengo, respectivamente (linha 68).
