Itaipava cria movimento para fortalecer segurança na região

Considerada a cidade mais segura do Estado, Petrópolis tem em Itaipava um foco de fragilidade. Por isso, um colegiado empresarial criou o Unita, para fortalecer as ações de segurança no distrito e promover o desenvolvimento da região

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Divulgação

Apesar de ser considerada a cidade mais segura do Rio de Janeiro, desde 2018, Petrópolis também enfrenta os seus desafios na área de segurança pública, especialmente o distrito de Itaipava, que agora conta com o UNITA, Movimento Unidos por Itaipava. A iniciativa partiu de um colegiado empresarial, criado para promover ações pelo desenvolvimento do distrito. Entre elas, destaca-se, justamente, a segurança. 

O UNITA, que foi oficializado, na última quinta-feira (9), em uma assembleia que reuniu mais de 50 empresários e moradores do distrito, ressaltou a importância de ampliar a atuação do Segurança Presente na região. Para isso, é importante o fortalecimento das atuações das polícias Civil e Militar, da CPTrans e e Guarda Municipal, segundo o presidente do Unita, Alexandre Plantz.

“Você ter uma viatura circulando, ter uma atenção maior na ronda escolar, tem um efetivo nos grandes eventos, faz toda a diferença. Defendemos a monitoração por câmeras, mas ter essa presença física dos agentes torna esse sentimento de segurança ainda mais notável”, pontou Plantz.

O secretário do Unita, Fabrício Santos, destacou que a adesão ao serviço 190 Integrado é essencial para manter Petrópolis e Itaipava seguras. Para que isso ocorra, o apoio e a adesão do empresariado local são de grande importância.

“Queremos também apoiar mais o 190 Integrado, fazendo com que cada vez mais empresas façam adesão a ele se cadastrando, gratuitamente, viabilizando a operação das suas câmeras de segurança externas ao sistema da polícia, que pode acessá-las como auxiliares em suas investigações. É uma forma do empresariado fazer sua parte, seu dever de casa”, afirmou Fabrício Santos.

Segundo o UNITA, o foco no ordenamento urbano, certamente, será um instrumento para tornar a Cidade Imperial e o distrito ainda mais atrativos, sobretudo para o turismo, área de grande impacto econômico para Petrópolis. A violência no trânsito, também foi destacada pelo movimento como um ponto nevrálgico a ser abordado.

“A atuação das forças de segurança e a repressão ao crime são fundamentais, mas hoje há uma violência no trânsito, por exemplo, com acidentes e atropelamentos, que pode ser evitada com iluminação, sinalização e, principalmente, fiscalização. São equipamentos urbanos adequados e investimento em ações complementares, para que Petrópolis mantenha o título de cidade mais segura do estado”, comentou Fabrício Santos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Ministério de Saúde, para uma cidade ser considerada segura, deve-se avaliar a quantidade de homicídios por 100 mil habitantes – indicador no qual Petrópolis é líder no Estado do Rio de Janeiro.

“Um índice importantíssimo que queremos manter, evidentemente. Mas podemos ter mais qualidade de vida em cuidados do dia a dia que podem parecer pequenos, como um ordenamento do trânsito, uma fiscalização ostensiva sobre pontos de ônibus à noite, saída das escolas e por aí vai”, finalizou Alexandre Plantz.

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